NOTA - LEMBRAM DO CASO DO "CANIBAL" DE MIAMI QUE ATACOU E COMEU PARTES DO CORPO DE UM MENDIGO....pois é....."coincidências" não é....
Um crime cometido no início deste mês chocou os moradores da cidade de Waco, no Estado americano do Texas: um homem que havia fumado maconha sintética matou e comeu um cachorro.
Criadas em laboratório, essas substâncias são capazes de transformar usuários em "monstros", segundo o médico diretor do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) do Hospital de Clínicas de São Paulo, Antony Wong.
De acordo com o médico Antony Wong, essas drogas são como "um crack piorado". "O efeito dessas drogas é muito grave porque torna a pessoa literalmente um monstro.
Mas não foi em todos os casos (ah, tá!....vamos fingir que acreditamos...) nos quais se suspeita do uso dessas drogas que a violência ocorreu contra outra pessoa ou animal.
Da Maconha sintética e "sais de banho"....
De acordo com Antony Wong, as novas drogas sintéticas surgiram nos últimos três anos e "são muito mais potentes e agressivas em comparação com as drogas antigas".
"O que esses dois grupos têm em comum é justamente a extrema violência, a agitação e o alto poder destrutivo sobre a mente e o corpo dos usuários", disse Wong. Na maioria dos crimes que a polícia acredita terem sido cometidos após o consumo dessas drogas, os suspeitos afirmaram não se lembrar do que havia ocorrido - Michael Daniel, o homem que matou o cachorro, disse aos familiares que não tinha qualquer lembrança do crime e foi à igreja para pedir perdão a Deus.
Os parentes de Daniel o descreveram como um pai dedicado de duas crianças e um amável tio, e que o crime foi algo completamente diferente do caráter dele. Para o médico do Hospital de Clínicas de São Paulo, o argumento faz sentido, já que, sob o efeito dessas drogas sintéticas, "a pessoa não tem consciência ou controle do seu corpo, da sua mente e dos seus freios sociais". "Ela age impulsivamente, sem nenhuma consciência. Ou seja, é como se a parte pensante do cérebro estivesse cortada, seccionada, separada do resto do cérebro", disse ele.
Mais devastadoras do que o crack
O diretor do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) do Hospital de Clínicas de São Paulo acredita que os efeitos das novas drogas sintéticas seriam muito piores do que os do crack para a sociedade. "Não se pode deixar essas drogas chegarem ao mercado", disse Antony Wong. "Elas têm efeito muito mais devastador do que o crack, porque (...) as pessoas que usam crack eventualmente tornam-se violentas por questão de dinheiro. Agora, nesse caso de usar substâncias sintéticas, a violência é absolutamente gratuita, não tem nenhuma motivação", afirmou ele.
Para o médico, "o pior de tudo é que (o usuário) não tem nenhum freio, então ele come, mutila, destrói uma vítima e não está nem consciente de que cometeu esse crime". O número de casos de pessoas viciadas nessas drogas ainda é pequeno na Europa e nos Estados Unidos, mas, segundo Wong, "o sucesso no tratamento lá no exterior de viciados nessas substâncias tem sido decepcionante". "Nós não estamos nem conseguindo tratar as pessoas viciadas em crack, imagine abrir uma nova frente contra essas drogas - que são pequenas por enquanto, mas as pessoas não têm nenhuma capacidade de reagir", afirmou Antony Wong.