"Auto-estima" - O que é?...
Auto-estima é a opinião que cada um forma a respeito de si mesmo. Para a Psicologia, significa a forma com que fazemos as nossas auto-avaliações, que podem ser positivas ou negativas. Ela é formada a partir de crenças e emoções assimiladas por nossa personalidade, ao longo de sua formação.
A auto-imagem que formamos ao longo de nossa vida, através de nosso desenvolvimento cognitivo, nos tornou naquilo somos hoje.
É através da lente imaginária de nossa concepção de mundo que nos vemos a nós mesmos e aos outros, dependendo da maneira como construímos a matriz dessa lente interna.
É possível gerar diferentes graus de auto-estima, dependendo de nosso estado de ânimo diante das situações e adversidades da vida. Em alta, esse sentimento gera, em nosso campo energético vital, uma energia poderosa. Essa energia é capaz de curar doenças e restabelecer a saúde do corpo e da mente. Ela pode curar a depressão e aliviar o estresse provocado pela vida conturbada nas grandes cidades.
A autoconfiança e o amor próprio são sinônimos de autoestima. Eles são sem dúvida, as melhores formas de nos relacionarmos com as energias construtivas do universo. Elevar o nosso conceito pessoal ao nível de auto-aceitação e autoconfiança é fator primordial para sermos felizes e realizados.
Por outro lado, a baixa auto-estima, gerada por nossas atitudes negativas, torna-se uma força sinistra autodestrutiva, capaz de minar, paulatinamente, a nossa saúde e vitalidade....
Tais sentimentos são alimentados a partir de fatores diversos produzidos pela incorporação de falsos valores, tais como: críticas, sentimentos de culpa ou remorso, carência, rejeição, abandono, vergonha, medos, angústias, vergonha, timidez, frustração, insegurança, humilhação, raiva, perdas materiais ou afetivas.
A queda na auto-estima também pode ser desencadeada pela "autocrítica" construída por nossos padrões de pensamento errôneos. Tudo isso se deve a influências externas, construídas ao longo de anos de exposição a uma psicose negativista construída pelo meio cultural em que vivemos. E isso só pode ser combatido mediante uma mudança de atitude radical que gere uma autoconfiança perene, capaz de produzir um bem-estar duradouro que eleve a autoconfiança.
A elevação da autoconfiança se faz mediante a prática de sentimentos e emoções positivas, tais como: manter-se em forma, cuidar da aparência, cultivar sentimentos de gratidão, agradecendo ao universo a maravilhosa oportunidade de estar vivo, fazer o bem, manter um diálogo interno buscando mais autoconhecimento, amar e acreditar no amor, procurar fazer, sempre que possível, algo que o deixe alegre e feliz. Podem ser coisas simples, como cantar uma canção alegre, ler um bom livro, dançar, caminhar ao ar livre, assistir um vídeo engraçado, fazer um passeio. Como resultado dessas mudanças de atitude, você logo passará a recuperar a auto-estima, adquirindo mais confiança em si mesmo. Em um primeiro momento isso gera um sentimento de paz interior. Paulatinamente, o amor próprio aumenta e você passa a se sentir bem, mesmo diante de situações adversas. O resultado final é uma sensação de segurança e bem-estar que nutre a autoconfiança e nos transforma completamente.
A auto-estima em sua forma mais positiva e construtiva consiste em adquirirmos a "consciência" de nosso infinito valor, adquirindo autoconfiança. Praticada desse modo, pode intensificar o nosso potencial interior e transformar a nossa experiência de vida em uma fonte de alegria, saúde e jovialidade, curando as nossas enfermidades, extirpando os sofrimentos e as dores do corpo e da alma e equilibrando os nossos relacionamentos.
A autoconfiança influencia em todos os setores de nossa vida, pois ela é a somatória de tudo aquilo que acreditamos que somos ou que podemos ser.
É necessário muito discernimento, quando se planeja uma elevação segura da autoestima, já que ela pode manifestar-se em um patamar elevado e ser destrutiva ou estar em um patamar de baixa representatividade e ser boa. Um exemplo aparentemente inferior, mas que gera bons resultados é a humildade, enquanto que o egoísmo exagerado, a prepotência, o narcisismo são algumas formas de autoconfiança exageradas que produzem efeitos nocivos.
Aliando esta análise sobre a auto-estima ao estudo das forças interiores, na proposta apresentada pela Casa do Aprendiz, podemos afirmar, embasados na realidade da Lei da Atração, que você que ora lê este texto, possui a capacidade e o poder de escolher, conscientemente, suas atitudes e se livrar de todas as limitações pessoais impostas pelo meio que o cerca.
Analise as "limitações" que subsistem em sua mente e substitua-as, paulatinamente, utilizando-se do seu poder interior de criar a partir do pensamento emocionalizado.
Para começar, basta tomar conhecimento de que você atrai cada circunstância, cada evento e cada acontecimento em sua vida.
Temos o poder de criar uma nova experiência de vida, mais gratificante e compensadora. Reconheço que somos bombardeados por energias destrutivas advindas do meio que nos cercam de forma direta - através das pessoas e dos acontecimentos - e de forma indireta, através de emissões vibracionais produzidas pelo inconsciente coletivo. Mas, isso mas não significa que estamos completamente à mercê de tais "influências". Podemos manipular os efeitos que nos atingem, através da concentração em fatores positivos, ampliando através de atitudes dinâmicas, os nossos momentos de felicidade, alegria, boa vontade e amor. Alimentando, continuamente, esses e outros bons sentimentos, podemos superar nossos próprios limites e reconstruir, paulatinamente, a nossa auto-estima.
Ter auto-estima é ter autoconfiança, ser feliz, ter respeito por si mesmo, ter um ego forte sendo ao mesmo tempo humilde....
É se sentir grande e importante, reconhecendo, ao mesmo tempo, a grandeza e a importância dos outros, já que ninguém é uma ilha e todos vivemos em uma interdependência contínua.
Ame-se a si mesmo e aos outros. O amor incondicional tornado hábito gera o despertar espiritual e a ampliação de nossa consciência, produzindo desprendimento, crescimento, evolução e atração de situações e acontecimentos favoráveis, que se manifestarão sob a forma de incontáveis bênçãos em nossa vida.
A pessoa que realmente se ama gosta de ver os outros felizes e isso produz uma indescritível sensação de bem-estar. E o bem-estar é a base sob a qual se estabelecem as energias mais poderosas e benéficas do Universo.
Quem está com a auto-estima em baixa vive a reclamar da vida e dos outros. Quase sempre aponta para os outros como sendo os responsáveis pelo seu estado de espírito negativo. Mas quem aprende a reconhecer a veracidade da Lei da Atração, supera essas atitudes errôneas que só fazem fazer perpetuar os estados negativos. O aprendiz pensador que reconhece sua grandeza e a magnitude da sua força interior passa, imediatamente, a reconhecer as causas de seus problemas atuais, como sendo resíduos de pensamentos e atitudes de sua experiência de vida passada. Se persistir nessa senda de autoconhecimento, passará a desmistificar a sua personalidade negativa, substituindo todos os fatores indesejados por outros de natureza benéfica. Esse é o caminho que desejamos apresentar em nossa humilde proposta de autoconhecimento.
O segredo básico para elevar a auto-estima, ao nosso modo de ver, consiste inicialmente em um esforço para suprimir os vícios e paixões negativas, substituindo-os por virtudes e ações que estejam em harmonia com as grandes Leis Universais. Cultivar o bom, o belo e o justo consiste em edificar uma escada invisível que o elevará, paulatinamente, para a autovalorização, para o crescimento pessoal e para a realização de todos os propósitos grandiosos que almejamos.