“É desanimador ver quantos ficam “chocados" com a HONESTIDADE e quão poucos pelo engano....”


"Um guerreiro tem que ser implacável, astuto, paciente e dócil.... Ser implacável não significa ser grosseiro; ser astuto não significa ser cruel; ser paciente não significa ser negligente... e ser dócil, não significa ser tolo...".


"Com pedaços de mim eu monto um ser atônito...."(Manoel de Barros)


"Uma parte de mim é multidão outra parte - estranheza e solidão.............."

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“Uma parte de mim pesa, pondera: outra parte delira..." - Ferreira Gullar


"As coisas NÃO mudam. Então alguém tem que ir lá e mudá-las"

(P.David Dhoreau)

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“EU SOU A DEUSA,

EU SOU A BRUXA,

EU SOU AQUELA QUE ILUMINA E PROTEGE.........

O PODER DA GRANDE MÃE ESTÁ DENTRO DE MIM.

QUE A GRANDE MÃE, A SENHORA DO NORTE,

ENCHA DE FRUTOS A ÁRVORE DA MINHA VIDA.

GRANDE DEUSA QUE HABITA O MEU SER!

SANTIFICA CADA PALAVRA MINHA E CADA ATO MEU,

AFASTA CADA SOMBRA DA MINHA VIDA,

ILUMINA TODAS AS MINHAS ESTAÇÕES,

FAÇA-ME FORTE NA DOR,

FAÇA-ME BELA NO AMOR...

QUE TEU NOME E TEU PODER .

SEJAM O MEU NOME E MEU PODER.

QUE ASSIM SEJA E ASSIM SE FAÇA..............”

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UM BLOG SEM ESTILO OU PRETENSÕES ....


"Lutar nunca é o bastante, resistir nunca é uma escolha, estar aqui não é por acaso ..."

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"Não Permita que o herói dentro de sua Alma, padeça frustrado e solitário com a vida que ele mereceria, mas nunca fora capaz de alcançar. Poderemos alcançar o mundo que DESEJAMOS. ELE EXISTE! É POSSÍVEL! E, acima de tudo, É SEU!..." (por Ayn Rand)

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"Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer. Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.... Que em cada passo teu fiquem marcas luminosas de tua passagem em cada coração. Que em cada amigo o teu coração faça festa, que celebre o canto da amizade profunda, que liga as almas afins. Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja sempre presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma, quando a alma é grande e generosa." - (Sabedoria Celta)


"No alto do ramo mais alto, ..... uma tão linda rosa-maçã.... Ah, Mulher!... Esqueceram-na, os apanhadores de frutas ?!?.... Não, não,...... Mãos não tiveram para te colher ......" (Safo – poetisa grega – local: ilha de Lesbos - no séc.VII –a.C.)


“....Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los “viver”, acrescentariam Nova Luminosidade às Estrelas, Nova Beleza ao Mundo e maior Amor ao coração dos homens....."


“ÀS VEZES, SOU TERNA COMO UMA BRISA......

... ÀS VEZES, SOU INTESPESTIVA COMO UM TORNADO..... –

DEPENDENDO DE “COMO”, “QUANDO” & “AONDE” .... -

VOCÊ ME ENCONTRAR....”

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NOTA: Este blog tem finalidades exclusivamente informativas e não tem como objetivo o lucro. É importante esclarecer que este blog, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX).”


quarta-feira, 6 de julho de 2011

"DINASTIA MEROVINGEAN....."



"PORQUE AO TEU CLÃ.......


...SERÁS FIEL...."

UM POUCO DA HISTÓRIA (E O QUE DIZEM POR AÍ...)


Os Francos formavam uma das várias tribos germânicas que adentraram o espaço do império romano a partir da Frísia e estabeleceram um reino que cobria a maior parte da atual França e na região da Francônia, origem da hoje Alemanha. Desde suas origens os francos costumavam dividir suas propriedades entre os filhos sobreviventes, e como não tinham senso republicano, conceberam o reino como uma grande extensão de uma propriedade privada.
A palavra franco significava livre na língua franca e esse povo originou-se de duas famílias principais: os Francos-Sálios, que quer dizer salgado, que espalhavam-se pelo baixo Reno, nos atuais Países Baixos, Bélgica e noroeste da Alemanha e os Francos do Reno ou Ripuários. Os Sálios foram mais importante enquanto a outra família habitava as margens do Reno e do rio Mosela. Os Francos apareceram na história em meados do século III, quando se mostraram temíveis no mar, principalmente em ações de pirataria pelas costas do mar do Norte e por terra, durante as invasões da Gália (258). Eles foram incluídos no Império Romano e alguns deles chegaram a ocupar o oficialato superior das legiões, como Merobaudo, general do Imperador Valentiniano (375). As invasões bárbaras (406) enfraqueceram o poder de Roma e os Francos souberam aproveitar-se para estender progressivamente suas fronteiras. Clódio (405-448), rei de uma tribo dos Salianos (430-448) conquistou o norte da Gália, enquanto que os Francos do Reno ocupavam aa Renânia atual. Do rei Clódio é que descenderam os Merovíngios e seu filho Meroveu é considerado o primeiro soberano da dinastia. Assim, os merovíngios, pertencentes ao povo germânico dos francos, fundaram a mais antiga dinastia monárquica da França. 

O território governado pelos Merovíngios abrangia uma vasta área que cobria a moderna França, e partes da Alemanha, Suíça e Países Baixos, durante um período situado entre os séculos V e VIII da Era Cristã. Chamavam-se merovíngios por serem integrantes de uma família supostamente originária do pouco conhecido rei franco Meroveu, o fundador da dinastia, que, após dominar as tribos vizinhas, no final do século V impôs sua hegemonia na Gália. Mas foi seu neto, Clóvis I, o artífice desse poder, que conseguiu por sob uma única autoridade todas as tribos da Gália, consagrando o poder da Dinastia Merovíngia e levando os francos do paganismo ao Cristianismo (496). Clóvis unificou territorialmente sobre todos os reinos francos, que derrotou os romanos em Soissons (486), os Burginhões, antigo povo da Alsácia-Lorena, os Alamanos em Tolbiac (487), um povo germânico ocidental também conhecido como Suábios, e por último, aliou-se aos burgúndios e venceu os Visigodos, descendentes do povos godos que chegaram a ocupar a Gália e a Hispânia, na Batalha de Vouillé (507), pondo fim ao governo visigodo do monarca Alarico II, de Toulouse, o que lhe permitiu ocupar Bordéus, Tours e Angoulême, pondo fim a presença dos próprios descendentes godos, na França. Nesse interin o monarca havia convertido-se ao catolicismo (496) e lançou com isso as bases da monarquia francesa, fundada na união da igreja com o poder monárquico.

Com a morte de Clóvis (511), o reino foi dividido entre seus quatro filhos: Teodorico I, Clodomiro, Childeberto I e Clotário I: a leste, a Austrásia, com capital em Metz; a oeste, a Nêustria, em torno de Soissons; o reino de Paris; e ao sul o reino da Borgonha, cujo principal centro era Chalon-sur-Saône. Depois de uma série de lutas fratricidas, Clotário I, que sobreviveu aos três irmãos, unificou o reino franco e estabeleceu a capital em Paris (558). Três anos depois, o território dividiu-se novamente, agora entre seus herdeiros, e recomeçaram as lutas dinásticas. Os conflitos entre os próprios merovíngios e com a nobreza, a pressão de povos vizinhos, como os bretões, os lombardos e os gascões, e a acomodação progressiva dos soberanos em favor dos administradores palacianos, levou a dinastia a se consumir com o tempo. A unidade merovíngia ainda seria restabelecida (613), quando Clotário II, rei da Nêustria, herdou os outros reinos. No entanto, pouco durou essa unidade, já que com a morte (639) de Dagoberto, filho de Clotário II, o reino novamente dividiu-se, agora em duas partes: a Austrásia e a Borgonha. 

Eles consideravam o reino como um mero bem pessoal e com base nos velho costume, distribuíam seus domínios com os seus filhos quando vislumbravam à morte. Seus filhos não tinham infância como príncipes reais e recebiam os títulos de reis automaticamente aos 12 anos, enquanto que a tarefa de governar era entregue aos Administradores do Palácio, ou Prefeitos do Palácio, os Maires du Palais, uma espécie de primeiro-ministro, provindos de ricas famílias aristocráticas e homens fortes do poder real. E assim sendo, com o tempo, o reino franco voltou a fragmentar-se, formando a Austrásia, a Nêustria, a Aquitânia e a Burgúndia, futura Borgonha, e seus titulares gozando de meras funções honoríficas. O poder realmente foi passando para as mãos dos Administradores do Palácio e entre eles destacaram-se, por exemplo, Carlos Martel, Pepino, o Breve e o pai de Carlos Magno, e Carlomano. Após a vitória de Carlos Martel sobre os sarracenos em Poitiers (732), onde as tropas muçulmanas foram finalmente repelidas, pouco tempo restava para os Merovíngios como uma linhagem de soberanos: com o apoio do papa Zacarias (741-752), Pepino destituiu (751) o último soberano merovíngio, Childerico III., internando-o em um mosteiro, enterrando definitivamente a Dinastia Merovíngia e substituindo-a pela chamada de Carolíngia.

Os reis merovíngios guardavam sinais ou costumes sagrados que os ligavam ao misticismo....
A começar pela própria concepção de Meroveu, que tinha dois pais: um, o seu progenitor natural, outro, uma divindade marinha, o Quinotauro, que não resistira à beleza da dama grávida ao banhar-se no mar e com ela acasalara. Como imagem da suas divindades, esses reis tinham longas cabeleiras e barbas, pois nunca cortavam os cabelos, talvez numa possível referência a existência do bíblico Sansão. Eram considerados reis-sacerdotes, e conta-se que, de nascença, tinham uma cruz vermelha entre os ombros. Os seus trajes reais eram ornamentados com pendões que diziam ter poderes mágicos e curativos. Outras supostas tradições dizem que a família real era descendente de Jesus e de Maria Madalena. Haveria, então, uma linhagem que ia de Jesus até à dinastia dos Merovíngios, esses célebres reis que precederam Carlos Magno e a sua dinastia
Alguns autores já publicaram livros tratando os Merovíngios como uma ramificação de uma possível linhagem dos descendentes de Jesus, como no caso do polêmico e famosíssimo O Código da Vinci, do estadunidense Dan Brown (2005), best seller internacional e que virou filme de grande sucesso (2006).

Os últimos reis merovíngios, incapazes, preguiçosos e apáticos, ficaram conhecidos pelo epíteto de reis madraços, ou rois fainéants. Pepino, o Breve, ao depor o último merovíngio, e antes de o enviar para um mosteiro, ordenou que as suas longas cabelos fossem cortados, como sinal de humilhação e destituição do poder que detinha, à moda do acontecido ao personagem bíblico Sansão. 
Ao depor Childerico III, Pepino III, Maires du Palais da Austrásia, fundava uma nova e famosa dinastia, a chamada Carolíngia, por haver tido em seu filho  Carlos Magno sua maior expressão política.

Deve-se observar que desde a conversão de Clóvis, o cristianismo foi a religião oficial nos domínios merovíngios e a igreja beneficiou-se tanto de inúmeras doações como de isenções de impostos. Além disso, graças à atividade de Santo Honorato e São Martinho e à chegada de monges irlandeses e italianos, houve grande incentivo à atividade monástica. Floresceram entre os merovíngios as artes plásticas, com magníficos esmaltes, e as letras, com relatos hagiográficos e obras literárias de uma qualidade que se pode avaliar pela História eclesiástica dos francos, e do bispo Gregório de Tours e outros.

































(IMAGEM: MEROVEU....)



DINASTIA:
Reis da Nêustria & Reis da Austrásia
Faramundo      410-426
Clódio             426-447
Meroveu         447-458
Childerico I     458-481
Clóvis I           481-511
Childeberto I  511-558
Clotário I        511-561
Clodomiro      511-524
Teodorico I    511-534
Teodeberto I   534-548
Teodebaldo     548-555
Clotário I        558-561
Cariberto I      561-567
Chilperico I    561-584
Clotário II      584-629
Guntram         561-592
Childeberto II 592-595
Teodorico II   595-613
Sigeberto II     613/---
Sigeberto I      561-575
Childeberto II  575-595
Teodeberto II  595-612
Teodorico II    612-613
Sigeberto II     613/---
Clotário II       613-629
Dagoberto I    623-629
Dagoberto I    629-639
Cariberto II    629-632
Chilperico       632/---
Dinastia Carolíngia
Pipinidas:
-Pepino o Velho (+ 640)
-Grimoaldo I (+ 662)
-Childeberto - o Adotado (+ 662)
Arnulfidas:
-Arnulfo de Metz (+ 640)
-Clodulfo de Metz (+ 696)
-Ansegisel (+ antes de 679)
-Pepino de Herstal (+ 714)
-Grimoaldo II (+ 714)
-Drogo de Champagne (+ 708)
-Teodoaldo (+ 714)
Carolíngios:
-Carlos Martel (+ 741)
-Carlomano (+ 754)
-Pepino, o Breve (+ 768)
-Carlomano I (+ 771)
-Carlos Magno (+ 814)
-Luís I, o Piedoso (+ 840)
Após o Tratado de Verdun (843)
-Lotário I(Francia Central)
-Carlos o Calvo (Francia Ocidental)
-Luís o Germânico (Francia Oriental)
-Clóvis II     639-658
-Clotário III  658-673
-Teodorico III 673/---
-Childerico II 673-675
-Teodorico III 675-691
-Sigeberto III 634-656
-Childeberto 
o Adotado-     656-661
-Clotário III  661-662
-Childerico II 662-675
-Clóvis III 675-676
-Dagoberto II 676-679
-Teodorico III 679-691
-Clóvis IV 691-695
-Childeberto III 695-711
-Dagoberto III 711-715
-Chilperico II 715-721
-Clotário IV 717-718
-Chilperico II 718-721
-Teodorico IV 721-737
-Childerico III 743-751


(cont.)