sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

BRASIL - CASO MINISTRO - A CASA DA MÃE JOANA.....

IN

"POLITICAGENS (TUPINIKINS)...."
DA SERIE:

"E NA CASA DA MÃE JOANA..... - a ZONA" (2008) - baseado em fatos reais......

(2008)

Não é preciso muito esforço para perceber que a “obrigação” que o ministro José Eduardo Cardoso tem de receber advogados transformou a antessala do seu gabinete numa espécie de sucursal da "casa da Mãe Joana"....
Graças às "artimanhas" da 'veneranda senhora', o doutor Sérgio Renault, advogado do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC e coordenador do bilionário cartel de propinas da Petrobras, "materializou-se" (com o "pó de pir-lim-pim-pim" & mágica !....) na sala de espera do titular da pasta da Justiça.....
O doutor "não tinha nada a tratar" com o ministro..... 

----> Em verdade, estava a caminho de um restaurante.....(!) - Ô povo maldoso!....
Dividiria a mesa com outro advogado, o ex-deputado federal petista Sigmaringa Seixas.

Que esteva no gabinete de Cardozo. 

Ele, sim, tinha assuntos a resolver com o ministro. Coisa “pessoal”, explicou o ministro. 

'Nada a ver com a Lava Jato.....'

Sigmaringa poderia ter sugerido a Renault que o aguardasse na mesa da casa de repastos onde dividiriam o feijão com arroz. 

Mas, por alguma insondável razão, sugeriu que o encontrasse na antessala de Cardozo

O ministro levou Sigmaringa até a porta. E trocou um dedo de prosa com Renault. 

'Coisa de três minutos', disse Cardozo.(kkkkkkk...!) 
Nada a ver com Ricardo Pessoa, o cliente de Renault.

Que "dorme no colchonete" da PF( Policia Federal) desde novembro de 2014.....

Diretor-executivo da Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo, avalia que o episódio pede a realização de um teste: 

“Sugiro a qualquer pessoa que combine encontrar-se com algum amigo no mesmo lugar [a antessala do ministro]. E, para isso, se apresente à portaria do Ministério da Justiça e informe sua intenção aos recepcionistas.....”

Cético compulsivo, Abramo oferece “uma lavagem de carro grátis no posto de gasolina do Yousseff a quem conseguir entrar no elevador.”

Na dúvida, dá um conselho a Cardozo: 

“Se encontros podem ser marcados ali, sugiro que o ministro da Justiça anuncie publicamente no Diário Oficial que coloca sua antessala à disposição do público para encontros de qualquer natureza, não se olvidando dos fortuitos – como um motel, uma sauna, uma balada.”

Sob pressão de familiares, Ricardo Pessoa negociava um acordo de delação premiada com os procuradores que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato. 
Autoproclamado amigo de Lula, o empreiteiro queixava-se de abandono. Generoso provedor das arcas eleitorais do PT, ameaçava chutar o balde. 

De repente, deu meia-volta. 

O ministro Cardozo, naturalmente, não tem nada a ver com isso....

Cardozo reconheceu ter recebido defensores da Odebrecht, outra empreiteira investigada na Lava Jato. Deu-se no dia 5 de fevereiro. 

“Está na agenda”, disse o ministro. 

Estiveram no ministério três advogados: 
  • Dora Cavalcanti, 
  • Pedro Estevam Serrano e 
  • Maurício Roberto Ferro – este último é vice-presidente jurídico da Odebrecht. 


Foram tratar de assuntos relacionados à Lava Jato.

Na versão oficial, queixaram-se de “vazamentos” de dados sigilosos sob a guarda da PF. kkkkkk!......

E reclamaram da ação do DRCI, órgão da pasta da Justiça responsável pela recuperação de dinheiro sujo enviado ao exterior. 
Ou à Suíça, no caso sob investigação da força-tarefa da Lava Jato.

A agenda do ministro, de fato, anotava os nomes dos visitantes. Mas não dizia que eram advogados. 

Tampouco mencionava que representavam a Odebrecht. 

Anotava: 

“Audiência com os senhores Pedro Estevam Serrano, Maurício Roberto Ferro, Dora Cavalcanti e com a participação do Secretário Executivo do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira.”

No campo destinado ao detalhamento da “pauta” do encontro, não havia vestígio de Lava Jato. 

Ali, escreveu-se: 

“Visita institucional”. 

Por quê? 

Cardozo alega que, ao formalizar o pedido de audiência, um dos advogados da Odebrecht, Pedro Serrano, sugeriu que o encontro fosse tratado como coisa “institucional”.

Sabia-se que a agenda de Cardozo por vezes permanecera em segredo. 

“Falhas técnicas”, o ministro já havia explicado. kkkkkkkkk!....

Descobre-se agora que, nas ocasiões em veio à luz, a peça ostentava a transparência de um cristal Cica. 

Expansiva a mais não poder, "Mãe Joana" já não se contenta 'em dar expediente apenas na antessala do ministro....'

nani

(Chuta....que é Macumba!....)