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"POLITICAGENS (TUPINIKINS)...."

DA SERIE:
"E NA CASA DA MÃE JOANA..... - a ZONA" (2008) - baseado em fatos reais......
Não é preciso muito esforço para perceber que a “obrigação” que o ministro José Eduardo Cardoso tem de receber advogados transformou a antessala do seu gabinete numa espécie de sucursal da "casa da Mãe Joana"....
Graças às "artimanhas" da 'veneranda senhora', o doutor Sérgio Renault, advogado do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC e coordenador do bilionário cartel de propinas da Petrobras, "materializou-se" (com o "pó de pir-lim-pim-pim" & mágica !....) na sala de espera do titular da pasta da Justiça.....

O doutor "não tinha nada a tratar" com o ministro.....
----> Em verdade, estava a caminho de um restaurante.....(!) - Ô povo maldoso!....

Dividiria a mesa com outro advogado, o ex-deputado federal petista Sigmaringa Seixas.
Que esteva no gabinete de Cardozo.
Ele, sim, tinha assuntos a resolver com o ministro. Coisa “pessoal”, explicou o ministro.
'Nada a ver com a Lava Jato.....'
Sigmaringa poderia ter sugerido a Renault que o aguardasse na mesa da casa de repastos onde dividiriam o feijão com arroz.
Mas, por alguma insondável razão, sugeriu que o encontrasse na antessala de Cardozo.
O ministro levou Sigmaringa até a porta. E trocou um dedo de prosa com Renault.
'Coisa de três minutos', disse Cardozo.(kkkkkkk...!)

Nada a ver com Ricardo Pessoa, o cliente de Renault.
Que "dorme no colchonete" da PF( Policia Federal) desde novembro de 2014.....
Diretor-executivo da Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo, avalia que o episódio pede a realização de um teste:
“Sugiro a qualquer pessoa que combine encontrar-se com algum amigo no mesmo lugar [a antessala do ministro]. E, para isso, se apresente à portaria do Ministério da Justiça e informe sua intenção aos recepcionistas.....”
Cético compulsivo, Abramo oferece “uma lavagem de carro grátis no posto de gasolina do Yousseff a quem conseguir entrar no elevador.”
Na dúvida, dá um conselho a Cardozo:
“Se encontros podem ser marcados ali, sugiro que o ministro da Justiça anuncie publicamente no Diário Oficial que coloca sua antessala à disposição do público para encontros de qualquer natureza, não se olvidando dos fortuitos – como um motel, uma sauna, uma balada.”
Sob pressão de familiares, Ricardo Pessoa negociava um acordo de delação premiada com os procuradores que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato.
Autoproclamado amigo de Lula, o empreiteiro queixava-se de abandono. Generoso provedor das arcas eleitorais do PT, ameaçava chutar o balde.
De repente, deu meia-volta.
O ministro Cardozo, naturalmente, não tem nada a ver com isso....
Cardozo reconheceu ter recebido defensores da Odebrecht, outra empreiteira investigada na Lava Jato. Deu-se no dia 5 de fevereiro.
“Está na agenda”, disse o ministro.
Estiveram no ministério três advogados:
- Dora Cavalcanti,
- Pedro Estevam Serrano e
- Maurício Roberto Ferro – este último é vice-presidente jurídico da Odebrecht.
Foram tratar de assuntos relacionados à Lava Jato.
Na versão oficial, queixaram-se de “vazamentos” de dados sigilosos sob a guarda da PF. kkkkkk!......
E reclamaram da ação do DRCI, órgão da pasta da Justiça responsável pela recuperação de dinheiro sujo enviado ao exterior.
Ou à Suíça, no caso sob investigação da força-tarefa da Lava Jato.
A agenda do ministro, de fato, anotava os nomes dos visitantes. Mas não dizia que eram advogados.
Tampouco mencionava que representavam a Odebrecht.
Anotava:
“Audiência com os senhores Pedro Estevam Serrano, Maurício Roberto Ferro, Dora Cavalcanti e com a participação do Secretário Executivo do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira.”
No campo destinado ao detalhamento da “pauta” do encontro, não havia vestígio de Lava Jato.
Ali, escreveu-se:
“Visita institucional”.
Por quê?
Cardozo alega que, ao formalizar o pedido de audiência, um dos advogados da Odebrecht, Pedro Serrano, sugeriu que o encontro fosse tratado como coisa “institucional”.
Sabia-se que a agenda de Cardozo por vezes permanecera em segredo.
“Falhas técnicas”, o ministro já havia explicado. kkkkkkkkk!....
Descobre-se agora que, nas ocasiões em veio à luz, a peça ostentava a transparência de um cristal Cica.
Expansiva a mais não poder, "Mãe Joana" já não se contenta 'em dar expediente apenas na antessala do ministro....'
(Chuta....que é Macumba!....)