DA SERIE:
"UMA VERGONHA....EM ESCALA GLOBAL....."
CASO PETROBRÁS -
LAMENTÁVEL......
PAPÉIS DA ESTATAL BRASILEIRA CAEM A MENOS DE (-) R$10,00 (DEZ REAIS !!!!) NA BOLSA DE VALORES....(OBS.: O DÓLAR (US$) ESTÁ EM R$2,70.....)
Pressionada pela queda de mais de 9% das ações da Petrobras, a Bovespa recuou nesta segunda-feira.
O Ibovespa, principal índice da bolsa, caiu 2,05%, a 47.019 pontos, o menor nível desde os 46.567,23 pontos de 19 de março deste ano.
Na mínima, registrou 46.410 pontos (-3,32%) e, na máxima, 48.401 pontos (0,83%). O giro financeiro foi de 10,95 bilhões de reais. Trata-se da menor cotação para um papel da estatal desde junho de 2014.
Os papéis preferenciais da Petrobras (PN, sem direito a voto) caíram 9,20%, maior queda diária desde 27 de outubro deste ano, para 9,18 reais, segundo informações preliminares.
Os papéis ordinários (ON, com direito a voto) recuaram 9,94%.
O recuo dos papéis da estatal potencializou um movimento global de aversão a risco, particularmente em mercados emergentes.
Durante o pregão, as ações da Petrobras chegaram a recuar mais de 10%, o que ativou o mecanismo automático de leilão na bolsa de valores, previsto no regulamento.
Com isso, ainda que as ofertas e vendas se mantivessem ativas, os preços foram paralisados por 5 minutos, segundo informações da BM&FBovespa.
A queda ocorre após a estatal adiar pela segunda vez a divulgação do balanço do terceiro trimestre, na última sexta-feira, devido a desdobramentos da Operação Lava Jato.
A companhia deve divulgar os resultados até o dia 31 de janeiro de 2015.
No exterior, a trajetória da queda dos preços do petróleo também pressionou os negócios.
Na Bolsa de Nova York, as cotações da commodity atingiram o menor nível desde maio de 2009, depois de declarações consideradas pouco animadoras de dirigentes da Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep).
O preço do petróleo bruto terminou a 55,91 dólares.
Câmbio - O dólar terminou em alta pela quarta sessão seguida e renovou as máximas registradas em quase dez anos.
No exterior, a crise do petróleo e a expectativa com a reunião do Federal Reserve (banco central dos EUA), na quarta-feira, impulsionam a divisa norte-americana para 2,6853 reais (1,29%), maior cotação desde 29 de março de 2005 (2,698 reais).
Na máxima desta sessão, o dólar foi a 2,7019 reais, alta de 1,91%.
Também influenciaram os negócios incertezas em relação ao futuro do programa de intervenções no câmbio do Banco Central (BC) brasileiro....
(fonte: Reuters, Veja)