quarta-feira, 5 de março de 2014

"MAIS MÉDICOS" - A GRANDE MENTIRA......

A GRANDE MENTIRA.......

Assim como quem não gosta de samba é ruim da cabeça ou doente do pé, é insano imaginar que pessoas sem acesso aos serviços básicos de saúde não queiram ou não gostem de ter médicos para atendê-las. 

O doutor pode ser de qualquer nacionalidade, pode até falar grego, mas é melhor tê-lo. 

A falta de tudo é tanta que o que vier é "lucro". 

Veio então o "Mais Médicos"....

O polêmico programa desafinou já no começo e continuou atravessando o ritmo, com desculpas sempre mal ajambradas quando flagrado nos seus desatinos.....

Lançado às pressas para atender à campanha do ex-ministro Alexandre Padilha, candidato de Lula ao governo de São Paulo, logo de cara perdeu o tom. 

Era para ser rumba pura, mas, chacoalhado por críticas dos médicos brasileiros, teve de ser aberto, ainda que pro forma, para adesão local e de estrangeiros de outras partes do mundo.

Já na primeira "leva" de importação, a máscara caiu: 

Descobriu-se que, havia meses, os cubanos estavam sendo "treinados" por agentes brasileiros. 

O molde do programa sempre foi para cubanos, ou melhor, para a "ilha" dos irmãos Castro, que fica com 75% do dinheiro que deveria ser pago aos profissionais exportados para o Brasil.


Se o salário de R$ 940, as condições de vigilância e o cerceamento das liberdades individuais dos cubanos já eram um escândalo, permitindo traçar paralelos com trabalho escravo, as revelações feitas pelo Jornal Nacional na quinta-feira, ampliaram as suspeitas sobre o "Mais Médicos". 

Ao contrário do que o Ministério da Saúde dizia – inclusive o ministro, no Congresso Nacional –, nenhum país do mundo tem programa similar.

Quem confirmou isso foi a própria Organização Panamericana de Saúde (Opas), intermediadora do contrato com Cuba. 

Ou seja, para manter o acerto que avilta os médicos cubanos e enriquece os donos da ilha caribenha, o governo Dilma Rousseff mentiu aos brasileiros.

França e Chile têm médicos cubanos, sem qualquer intermediação e sem a cota castrista.

A Itália nem mesmo importa cubanos. 

E Portugal, o único país a usar a Opas, contratou 40 médicos em 2009; hoje tem 12. 

O Brasil já abriga mais de cinco mil e outros quatro mil devem chegar em breve, com as mesmas tratativas sui-generis.

Um dia depois de o procurador-geral da União, Paulo Henrique Kuhn, afirmar ao JN que o governo brasileiro não podia mexer no salário dos médicos cubanos porque eles assinaram contrato com Cuba, e que isso seria “ingerência”, o ministro Arthur Chioro anunciou aumento para os cubanos. 

E atribuiu a decisão – “ingerência”- à presidente Dilma.

Não bastassem as mentiras, ao conceder salário de R$ 3 mil aos cubanos enquanto os demais médicos do programa recebem R$ 10 mil, Dilma manteve e avalizou a injustiça.....

A população que carece, e muito, de atendimento à saúde, não merece um "enredo "de tamanho embuste....