segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O ASSÉDIO DE CUBA NO BRASIL.....

INTERNACIONAL

&

"POLITICA(GENS) TUPINIKINS"........


O ASSÉDIO CUBANO: COMEÇA A INFILTRAÇÃO DO "SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA" DE FIDEL CASTRO NO BRASIL.

O texto que segue é o artigo na íntegra de Roberto Lopes, do site do jornal O Globo  

evocando um tema que aparece muito raramente na grande mídia: 

a tentativa de "politização" das Forças Armadas pelo PT, dentro do mesmo "esquema" que ocorre na Venezuela, desde o dia em que desembarcou no país bolivariano o primeiro lote de médicos cubanos. 

O título original do artigo é “O assédio cubano”. Segundo o articulista, a infiltração da inteligência, o famigerado G2, já começou cubana. 

Vale a pena ler:

A inteligência militar brasileira está inquieta. Diplomatas de Cuba vêm assediando funcionários de missões diplomáticas brasileiras no exterior, em busca de informações sobre: 

(a) a expansão do esforço antidrogas do Brasil na América do Sul, em substituição ao papel antes desempenhado pelo governo americano — fato que ocorre, por exemplo, na Bolívia; 

(b) a real medida da resistência brasileira à importação de médicos cubanos; 

(c) os motivos que levam a maioria dos formadores de opinião do país a se entrincheirar contra o chavismo....

Tal aproximação representaria o início de um processo de infiltração da inteligência cubana no Brasil, já que, em Havana, o recrutamento de diplomatas para serviços de coleta de informações é rotineiro....

Recentemente, oficiais lotados no Ministério da Defesa tentaram neutralizar a atuação dos civis petistas que facilitam a parceria com os cubanos na área das informações estratégicas. 

Mas não conseguiram. 

Tais servidores parecem ser "irremovíveis", e não porque tenham sido nomeados pela presidente Dilma Rousseff, mas porque fazem parte da "cota pessoal" do ex-presidente Lula na administração federal....

O pessoal do G2 — Seguridad del Estado — e da contraespionagem militar cubana teve facilidade em dominar o aparato de segurança interna e a contraespionagem venezuelanos, porque lá o chavismo exigiu a politização das Forças Armadas. 

Coronéis (e simples majores) castristas desfilam como se fossem divindades pelos quartéis venezuelanos. 

À passagem deles, diz-se, os militares locais juntam os calcanhares e adotam rígida posição de sentido.

O Brasil é, felizmente, um desafio imensamente maior para os cubanos que a Venezuela, ou a Bolívia do compañero Evo. 

Tanto o ex-presidente Lula quanto o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, já precisaram ouvir de patentes militares que o pior que poderia acontecer no país seria a politização das Forças Armadas brasileiras. 

E isso porque, no Palácio do Planalto, houve quem (do alto da barba, dos óculos e da gravata borboleta) sonhasse com oficiais-generais lulistas...

Nunca existiu um partido que apoiasse tanto a renovação dos meios de Defesa no país quanto o PT (e um que frustrasse tanto as expectativas dos militares quanto o PSDB), mas o preço que os petistas cobram por seu apoio é alto....

Essa conjunção de fatores fez surgir certa expectativa em relação à dupla Eduardo Campos/Marina Silva. 

Ele, neto de um político no passado perseguido pelos militares; ela, a guerreira da Amazônia, que representa um potencial de problemas a certas medidas consideradas urgentes pelos militares, como a modernização da BR-319 (Manaus-Porto Velho).

A questão é que, além dos seus históricos pessoais, a dupla Eduardo/Marina também oferece um compromisso com ética e ação governamental (desenvolvimentista) mais eficiente. E isso é, verdadeiramente, novo....

Talvez eles até consigam deixar o Itamaraty esticar o pescoço por cima da linha do Equador, para enxergar que existem chances de cooperação fora do eixo Sul-Sul. 

E, ao afrouxar a rigidez sobre o leme, permitam que a nau gire suavemente, adotando outra proa....  (fonte: O Globo)