EM "INFRAVERMELHO"......
(foto: O planeta errante não orbita em torno de uma estrela e, por isso, não tem luz para refletir; o fraco brilho que ele emite pode ser detectado apenas no infravermelho. O objeto parece azulado nesta imagem infravermelha porque grande parte da radiação nos maiores comprimentos de onda infravermelhos é absorvida por metano e outras moléculas existentes na atmosfera do planeta. No visível, o objeto é tão frio que apenas brilharia muito pouco com uma cor vermelha escura, quando visto de perto.
[Imagem: ESO/L. Calçada/P. Delorme/Nick Risinger/R. Saito/VVV Consortium]
Planeta solitário - Astrônomos identificaram um corpo celeste que é, muito provavelmente, um planeta vagando solitário pelo espaço, não girando em torno de uma estrela hospedeira. Este é, até agora, o melhor candidato a planeta errante e o mais próximo do Sistema Solar, a uma distância de cerca de 100 anos-luz.
A sua relativa proximidade, juntamente com a ausência de estrela brilhante muito próxima, permitiram à equipe de astrônomos estudar a sua atmosfera em detalhes.
Este objeto deu também aos astrônomos uma ideia do tipo de exoplanetas que futuros instrumentos poderão observar em torno de estrelas diferentes do Sol. Planetas órfãos - Os planetas errantes são objetos com massas típicas de planetas, que vagam no espaço sem ligação com nenhuma estrela.
Possíveis exemplos de planetas sem estrelas já foram encontrados anteriormente, mas sem o conhecimento das suas idades, não foi possível saber se eram realmente planetas ou anãs marrons - estrelas "fracassadas" que não conseguem ter tamanho suficiente para dar início às reações termonucleares que fazem brilhar as estrelas.
Estes objetos começaram a ser conhecidos na década de 1990, quando astrônomos descobriram que é difícil determinar o ponto a partir do qual "uma anã marrom" (???!?) passa para a faixa das massas planetárias.....
Estudos mais recentes sugeriram que pode haver uma quantidade enorme destes corpos pequenos na nossa galáxia, com uma população quase duas vezes maior que as estrelas.
(FONTE IMAGEM: INOVAÇAOTECNOL./GOOGLE