"Era um dia muito quente, mas com a tarde que chegava vinha uma leve e agradável brisa.
Ela já havia almoçado e estava se sentindo bem, sem nenhuma dor ou pensamento para lhe afligir.
Levantou-se da cama com cautela , decidindo que deveria tomar um banho.
Caminhou até o banheiro e se despiu sem pressa, tirando sua bata, .... e por fim a calcinha, os colocando no canto.
Deixou que a água percorre-se seu corpo tocando-o por inteiro, os seios, as costas, o quadril .... - em um regojizo que não sentia há décadas.....
Caminhou até o banheiro e se despiu sem pressa, tirando sua bata, .... e por fim a calcinha, os colocando no canto.
Deixou que a água percorre-se seu corpo tocando-o por inteiro, os seios, as costas, o quadril .... - em um regojizo que não sentia há décadas.....
Depois se ensaboou, retirando tudo aquilo que ainda lhe pesava.....
Ao sair do banho se secou com cautela, cuidando de si para que todos os cantos estivessem secos.
Então ao se olhar no espelho viu uma imagem que era a sua, cujo o tempo marcara mas que ao mesmo não sendo tão resplandecente de outrora, a fez sorrir ao mesmo tempo que soltara uma lágrima....
Então ao se olhar no espelho viu uma imagem que era a sua, cujo o tempo marcara mas que ao mesmo não sendo tão resplandecente de outrora, a fez sorrir ao mesmo tempo que soltara uma lágrima....
Ao afastar seu olhar do espelho, lembrou que tinha que se arrumar para o encontro....
No canto estava sua cesta que serviu-lhe primeiro com o baton, passado com muita cautela, depois o blush, o pó compacto e por fim se perfumou bastante sem preocupação....
Sentou na cama e ficou na espera entreolhando a porta ansiosa pois ela sabia que logo ele iria chegar....
A penumbra já tomava quase todo o quarto e sozinha ela esperava o encontro. ...
Naquele dia não haveria visitas, então ela sabia que iria se encontrar sem ninguém ao seu lado.
A porta se abriu lentamente, fazendo um alto rangido e trazendo com ela o jovem estudante que veio olhar a medicação e troca-la lhe perguntando como ela estava e fazendo algumas coisas de rotina....
Não era quem a mulher estava esperando....
Porém ela não desanimou.
Sentia a brisa que entrava pela janela em seus cabelos e estava feliz....
Sabia que a espera não seria dolorosa...
Olhando ao redor, via um lugar escuro que não era dela e que não lhe pertencia, mas ela não se importava.
Ouviu um outro ruído do lado de fora, mas a porta não se abriu..............
Uma canção lhe veio a mente, destas que já não se cantam mais....
Era de sua infância, e cantando baixinho lhe trouxe uma série de memórias e vivências de uma vida.....
Amores e desamores, amigos e desconhecidos, pessoas, beijos, materias, espaços, encontros e afastamentos, beleza nebulosa e …
Ouviu os passos que se aproximavam e de súbito a porta se abriu, como o abrir dos olhos e junto com ela vinha a luz que iluminava o quarto e a certeza de que chegara…
(via email)