quarta-feira, 28 de março de 2012

SEXO PERIGOSO: EM 662 CASAIS + DA METADE SÃO "BISSEXUAIS" (ENRUSTIDOS) CLARO......

ASSUNTO MUUUUITO SÉRIO.....

Uma matéria de MARCELLO T.  - cuja  a fonte é uma entrevista da revista "ISTO é".
BOM....
ISSO EXPLICA MUITA COISA.......
Lamentável...... Infelizmente, grande parte dos "homens" "casados" (aspas) adoram caçar travestis e outros trans-gêneros nas ruas e depois chegar em casa e "dar pinta de machão" - proibindo suas esposas de fazerem isso ou àquilo e limitando sua liberdade de Ir/Vir. Mulheres: fiquem (mais) espertas...... isso é muuito sério....  ok? Afinal, as doenças estão por aí e ninguém terá pena de vocês depois - se dêem mais valor....

Engana-se quem pensa que os bissexuais e os adeptos do sexo grupal são poucos no Brasil. Uma pesquisa realizada pelo hospital carioca Gaffré e Guinle, centro de referência nacional em Aids, revelou que em mais da metade de 662 casais entrevistados os maridos são bissexuais.
E 8% de 202 pessoas ouvidas admitem a prática de sexo coletivo
Nesse universo, homens relacionam-se com travestis alimentando a fantasia de serem penetrados por uma linda mulher
Os gays, por sua vez, idealizam ser o ativo do casal. 
O estudo revela também que as festas de sexo grupal são regadas a drogas e álcool e contam até com motéis que oferecem suítes de duas a três camas. 
O tema faz parte do livro "Sexualidade humana", lançado este mês pelo cancerologista e especialista em Aids - Carlos Alberto Morais de Sá
Aos 56 anos, casado, pai de três filhos e avô de dois netos, Carlos Alberto se diz chocado com o resultado da pesquisa. 
“Sou quadrado. Sexo coletivo é a antítese do amor”, diz. 
Em entrevista em seu consultório, no Gaffré, ele criticou as campanhas de prevenção à doença por nem sequer fazerem menção a esse tipo de comportamento sexual
Afirmou ainda que os brasileiros (homens) recusam-se a assumir preferências sexuais pouco convencionais e contribuem assim para o aumento do índice de contaminação pelo HIV e outras DST's  - que tanto temmatado por aí.....

ISTOÉ – Por que temas tabus, como o bissexualismo e o sexo grupal, são ignorados nas campanhas de prevenção à Aids?
Carlos Alberto Morais de Sá – A sociedade não assume e não discute essas questões e o bissexual não admite a sua identidade. 
Para a sociedade, ou se é hetero, ou homo. Talvez isso explique por que o Brasil tem um dos maiores índices de contaminação entre heterossexuais masculinos. 
O bissexual só assume a prática hetero e deleta a relação que tem ou teve com outro homem.(PUTZ!... realmente lamentável isso em nossos dias por isso doenças venéreas têm crescido e matado de forma exponencial.....) Mesmo que ele seja o passivo numa transa com um travesti, "fantasia que está com uma mulher"...(FREUD EXPLICA...)
Nessa relação, o homem não é aquele que tem pênis e se comporta necessariamente como ativo. 
Os papéis são muito flexíveis e nada disso é levado em consideração nas campanhas educativas.
ISTOÉ – Nem os homens contaminados assumem a bissexualidade?
Morais de Sá – Uma mulher infectada encontrou na agenda do marido vários nomes femininos com endereços. 
Descobriu que todos eram de homens que se identificavam como mulheres. O marido se contaminou insistindo que era heterossexual. 
A maioria dos homens afirma que adquiriu a doença com mulheres e enrustem os parceiros. De 196 mulheres entrevistadas, 54% foram infectadas por maridos bissexuais; 45,4% delas sabiam que eles se relacionavam com outras mulheres. Apenas 16,8% suspeitavam da bissexualidade
Isso é muito pouco! 
Além disso, 51,3% nunca haviam usado camisinha. 
Dos 365 homens entrevistados, 39,7% também nunca haviam feito uso de preservativo.
ISTOÉ – Por que os bissexuais não são organizados como os homossexuais?
Morais de Sá – Talvez porque os homens queiram garantir relacionamentos com parceiras femininas. 
ISTOÉ – E como os travestis se comportam?
Morais de Sá – Eles não gostam de assumir o lado feminino, apesar de terem seios e se vestirem como mulheres. Afirmam-se ativos e têm a fantasia de serem mulheres que penetram. Quando contaminados, negam que foram penetrados. Ninguém gosta de assumir o lado passivo.
ISTOÉO comportamento agressivo dos machões seria a ponta de um iceberg?

Morais de Sá O perfil do macho brasileiro, que come todas as mulheres ou as enche de porrada ou é extremo - pão-duro, egoísta, possessivo, invejoso em face de sua propria esposa - mostra a ambiguidade
Se gostasse de mulher, ele não batia. O comportamento sexual nem sempre corresponde à imagem do indivíduo. 
Muita gente se surpreende quando descobre homens com posturas sociais insuspeitadas como homossexuais. 
A sexualidade não é monomórfica. Nós é que impomos padrões.
ISTOÉ – Como é possível controlar a contaminação na prática do sexo em grupo?
Morais de Sá – Até hoje nunca foi lançada nenhuma campanha educativa que desestimulasse o sexo em grupo. Existem motéis, como o Vila Régia, no Centro do Rio, com salas só para isso. 
Os mais modernos oferecem suítes com duas a três camas de casal. 
Ninguém é obrigatoriamente hetero ou homo e as festas costumam ser regadas a muita bebida e drogas
Há diversões do tipo "trenzinho", em que um fica atrás do outro e todos vão se encaixando
E sorteio que define quem fica com quem. 
Num lance desses, ninguém vai usar camisinha. Os bacanais e surubas existem desde a Roma antiga, mas é difícil que alguém assuma.
ISTOÉ – O sr. se choca com esse comportamento?
Morais de Sá – Sou quadrado, de formação católica. Para mim sexo e amor têm de ser seletivos. Sexo coletivo é a antítese do amor. Fico chocado, embora tenha que aceitar porque é uma realidade da sexualidade humana. 
Minha tarefa é tentar proteger essa prática. 
É preciso descobrir estratégias de intervenção. 
ISTOÉ – Quem são, hoje, os maiores grupos de risco?
Morais de Sá – Em maior situação de risco estão todos aqueles que fazem sexo com penetração e ejaculação sem usar preservativo. 
Entre 263 mulheres entrevistadas, 51,3% ignoram a camisinha.(viram????) 
Entre 145 homens, 39,7% também não fazem uso dela. 
ISTOÉ – O governo tem sido eficiente no combate à Aids?
Morais de Sá – O número de novos casos diminuiu e sinto um clima de já ganhou. Por isso me preocupo. 
A última campanha do governo foi feita no Carnaval. 
Se há uma tendência à estabilização, as campanhas deveriam ser intensificadas
O investimento no tratamento é indispensável, só que a chave do sucesso são as campanhas educativas. 
Hoje existem cerca de 200 mil doentes registrados pelo Ministério da Saúde e acredita-se que haja entre 500 e 600 mil infectados em todo o Brasil.

(AFF!)


(Agradecimentos Istoé, site GLS e Google)