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"ALERTA: ESTAMOS NA FASE DE EXAUSTÃO DO ESTRESSE CRÔNICO" - Por Américo Canhoto
Aumenta em proporção preocupante o número de pessoas que se queixa de desânimo, falta de energia e de motivação, vontade de isolar-se e de dormir sem conseguir...; enfim, estamos exaustos.
À primeira vista parece que esse estado surgiu de repente; no entanto é uma longa construção cuja origem está em nosso estilo de vida: o estresse crônico.
O que é isso?
"Um bicho vai te pegar!"
Não é brincadeira de criança tentando assustar outra.
É uma grande e crônica mentira íntima.
A mente enganando o corpo vinte e quatro horas todos os dias durante muitos e muito anos.
O estresse crônico é a materialização de uma ilusão criada pela nossa mente neurótica e doentia; ao submeter-se a outras.
O (único) bicho que vai nos 'devorar' é:
"não tenho isso...",
"desejo aquilo...",
"não serei capaz de...",
" o dólar vai subir...",
"as ações vão abaixar...",
"não vou...",
"vou ser assaltado na primeira esquina da vida..."
Um tipo de paranóia que o organismo é incapaz de identificar como real ou imaginária.
Ele sempre se prepara frente ao perigo para atacar ou sair correndo.
Para entender o que estamos sentindo e vivenciando devemos buscar ajuda na compreensão da SGA (Síndrome Geral de Adaptação).
O organismo reage tanto em situações cotidianas quanto em experiências de laboratório às agressões, da seguinte forma:
Com respostas defensivo – adaptativas específicas através das células, tecidos ou sistemas contra os quais é dirigida.
E, também segundo uma resposta defensivo- adaptativa mais geral e inespecífica.
Essas situações são provocadas pelas mais variadas agressões:
calor, frio, infecções, drogas, toxinas, processos mentais, psicológicos, descontrole emocional, estafa...; essa resposta envolve vários órgãos e sistemas tornando-os hiperfuncionantes.
Qualquer que seja o agente agressor cria um estado de sofrimento (tensão) que, se prolongado afeta o indivíduo como um todo.
O estresse resulta na interação entre o dano e a defesa.
O próprio sistema de defesa pode começar a gerar danos secundários (estilo efeito colateral de remédios).
A SGA evolui em três fases:
1- Reação de alarme
2- Fase de resistência
3- Fase de exaustão
Reação de alarme:
É a soma de todas as reações não específicas para as quais o organismo não está ainda adaptado. Caso a agressão sistêmica seja moderada é possível a recuperação; e essa fase se divide em duas: a de choque e a de contrachoque que é a reação natural contra o choque e baseia-se no aumento da atividade.
Fase de resistência:
É a soma de todas as reações não específicas geradas pela exposição demorada a estímulos aos quais o organismo se adaptou.
A adaptação a determinado agressor é acelerada ás custas da diminuição contra outros tipos de agentes (explica em parte as doenças recorrentes infantis).
Fase de exaustão:
Devido à permanência e à intensidade da situação toda a fase de resistência não pode ser mantida e o equilíbrio se rompe.
Mecanismos de formação da SGA:
Seyle (estudioso do assunto) admite duas hipóteses: a da energia de adaptação ou adaptabilidade e a das inter – relações funcionais.
Experiências mostram que a resistência aumenta durante a fase de contrachoque; mas, quando já adquiriu um alto grau de adaptação ao agente ao qual foi exposto torna-se totalmente vulnerável a outras agressões até mais simples.
Isso significa que o organismo possui uma cota determinada de energia de adaptação. Isso explica a sensação de exaustão que estamos sentindo.
Os cientistas admitem ignorar as vias de adaptação das inter- relações funcionais da SGA. Que podem ser entendidas quando se conhece eletromagnetismo e a anatomia extrafísica: perispírito, Corpo mental – emocional ou psicossoma, Duplo etérico, Centros de Força (Chakras), meridianos e pontos de acupuntura, plexos nervosos, sistema glandular, órgãos e células.
As células obedecem ás ordens mentais através de mecanismos eletromagnéticos; as mitocôndrias funcionam como “baterias de energia vital” (O Espírito André Luiz lança uma luz sobre o assunto em seu livro “Evolução em Dois Mundos” obra psicografada por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira; FEB – 1958.
Em nós seres humanos, lado a lado com os mecanismos biológicos que asseguram a saúde; há outros psicológicos que nos mantém equilibrados no caminho da evolução.
Vivemos em sociedade, por isso, estamos em permanente conflito com o ambiente íntimo e externo; de um lado estão nossos impulsos, apetites, desejos, vontades; que numa fase primária de quase – homens exigem uma satisfação imediata já que são originários das necessidades fisiológicas do próprio organismo; mas, que logo podem contrapor-se aos interesses dos outros ou do meio, degenerando em conflitos.
Discernir entre necessidade e prazer é um dos nossos dilemas (princípio do prazer a qualquer custo); e as relacionadas ao grupo cultural a que estamos submetidos, e que limitam nossos desejos e ambições (realidade ou verdade).
Todo processo de desajuste inicia-se na infância; e se bem ou mal conduzido faz toda a diferença.
Na gratificação ou frustração dos apetites está o problema ou a solução para a maior parte dos problemas da vida contemporânea; a cada dia quer queiramos quer não, progredimos; aplicar essa nova visão de mundo é a chave para resolver nossos conflitos íntimos e coletivos.
Assunto de extrema gravidade que pode e deve ser esmiuçado, pois vai levar em breve muita gente para a cidade dos pés juntos e outros ainda por aqui ficarão mortos em corpo físico encarcerados na depressão, pânico, psicoses...
Cuidado com o dopar-se com remédios para levar um simples cotidiano..."
(Agradecimentos: Existência Consciente)
(Agradecimentos: Existência Consciente)