sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

"PROSA E VERSO - MARIO QUINTANA" (1)


"Sentir primeiro, 
pensar depois;
Perdoar primeiro, 
julgar depois........
Amar primeiro, 
educar depois.....
Esquecer primeiro, 
aprender depois....
Libertar primeiro, 
ensinar depois.....
Alimentar primeiro, 
cantar depois....
Possuir primeiro, 
contemplar depois
Agir primeiro, 
julgar depois!...
Navegar primeiro, 
aportar depois....
Viver primeiro, 
morrer depois.........."

(por Mário Quintana)


































"AS INDAGAÇÕES"

"A resposta certa, 
não importa nada: 
o essencial é que as perguntas estejam certas...."
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"O Trágico Dilema"

"Quando alguém pergunta para um autor, o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro!..."

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"A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ... simplesmente, 
disse eu?!?
 Mas como é difícil!...."

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" O BILHETE "

"Se tu me amas, 
ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados,
Deixa em paz os passarinhos...
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, 
Amada,
que a vida é breve, 
e o amor mais breve ainda..."

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NOTA:
"Mário de Miranda Quintana" (Alegrete, nascido em 30 de julho de 1906 — e falecido em Porto Alegre, no dia 5 de maio de 1994) foi um poeta, tradutor e jornalista brasileiro.
Mário Quintana era filho de Celso de Oliveira Quintana e de Virgínia de Miranda, fez as primeiras letras em sua cidade natal, mudando-se em 1919 para Porto Alegre, onde estudou no Colégio Militar, publicando ali suas primeiras produções literárias. 
Trabalhou para a Editora Globo, quando esta ainda era uma instituição eminentemente gaúcha, e depois na farmácia paterna.
Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida. 
Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal, entre elas "Em Busca do Tempo Perdido" de Marcel Proust, "Mrs Dalloway" de Virginia Woolf, e "Palavras e Sangue" de Giovanni Papini.
Em 1953, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, como colunista da página de cultura, que saía aos sábados, e em 1977 saiu do jornal.
Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, "A Rua dos Cataventos", iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil. 
Em 1966, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas, organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos, e lançada para comemorar seus sessenta anos de idade, sendo por esta razão o poeta saudado na Academia Brasileira de Letras por Augusto Meyer e Manuel Bandeira, que recita o poema Quintanares, de sua autoria, em homenagem ao colega gaúcho. No mesmo ano ganhou o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira de Escritores de melhor livro do ano. 
Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do Rio Grande do Sul. 
Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da obra.