quarta-feira, 6 de julho de 2011

"MEMÓRIA GENÉTICA...."

“O conhecimento oculto está no nosso ordenamento genético. É uma herança de nossos antepassados. Por isto, chama-se memória genética"



Exemplos: O primeiro é de um cientista chamado Albert Einstein. 

Aos 4 ou 5 anos de idade, quando seu pai mostrou-lhe uma bússola, o movimento daquela agulha causou-lhe um enorme impacto, porque aquilo não se encaixava nem mesmo nos seus conhecimentos inconscientes. Mais tarde ele chamou este sentimento de lembrança com estranheza e lembrança inquisitiva. Diferenciou-o do conhecimento que o homem adquire desde a infância, sem questionar, sobre a chuva, o vento, as diferenças entre os reinos mineral e os dos seres vivos. As raízes daquele sentimento do menino Einstein não estavam no consciente e nem no inconsciente; não estavam na sua experiência de vida. 
Aos dezesseis anos, Einstein já tinha iniciado estudos que foram completados aos vinte e seis anos, e que permitiram entender a harmonia do nosso Universo e alavancaram e continuarão a alavancar a ciência e, portanto, a evolução do ser humano. Depois disso, o silêncio...
A explicação para tanta lucidez e criatividade ficarem circunscritas no tempo e naquelas pesquisas é a memória genética. Após aquele entendimentos tão profundos e revolucionários para a Física e para a humanidade, Einstein não produziu nenhuma outra pesquisa que manifestasse a riqueza de um espírito criador. Neste particular, Einstein não está só. 


A ciência está repleta de nomes com uma única e importante descoberta. 
Outro exemplo é de um pintor francês de nome Boudin. Ele era dono de uma livraria num lugar chamado Havre. Pintava nas horas vagas e expunha os quadros em sua vitrine. Um dia, um consagrado pintor as viu, gostou e o convenceu a dedicar-se apenas à pintura. Consagrou-se também. Deu aulas para um jovem chamado Monet, que veio revolucionar a pintura, através de uma abordagem completamente nova, chamada impressionismo. 
Eugène Boudin poderia ter passado o resto de sua vida vendendo livros e pintando sem maiores compromissos, isto é, sem explorar toda sua herança genética, não fosse o estímulo de Millet.



Observe-se, procure, vasculhe o seu interior – você pode ter uma semente que precisa ser regada e adubada e que, uma vez germinada, vai contribuir para a evolução do ser humano......


“Se você tem uma idéia, ainda que seja em campo diverso ao de sua atividade, como foi o caso de Morse, trabalhe nela. Você pode estar, independente de sua idade, com uma semente adormecida. Regue-a e cultive-a. Qualquer época é tempo de libertá-la."


Em situação aparentemente oposta, foi o caso de Morse, um pintor também. Ele era um norte-americano, de formação literária e artística. Fundou uma sociedade de belas-artes, que veio a tornar-se a Academia Nacional de Desenho, da qual foi seu primeiro presidente. Casualmente ele ficou sabendo que um sábio francês de nome Ampère, descobrira, entre outras coisas, as bases da transmissão de impulsos elétricos. Morse imaginou símbolos para esses impulsos, trabalhou na sua idéia e, quando tinha 46 anos, fez as primeiras demonstrações de seu aparelho. Criou, assim, o famoso código Morse - o qual teve profunda influência nas comunicações a longas distâncias.