Os extraterrestres vigiam nosso uso de armas nucleares...
Um
dos casos ufológicos mais espetaculares de todos os tempos envolveu uma série
de incidentes ocorridos em duas instalações militares anglo-americanas vizinhas
instaladas em Suffolk, na Inglaterra, em dezembro de 1980, as bases da Força
Aérea Real Britânica (RAF) em Bentwaters e Woodbridge. O episódio foi estudado,
entre outros, pelo ufólogo inglês Nick Pope, ex-funcionário do Ministério da
Defesa britânico (MoD) e consultor da Revista UFO, apresentado no II Fórum
Mundial de Ufologia, em Curitiba (PR), em novembro de 2007, sob o nome de "Caso
Rendlesham". Conhecido também como Caso Bentwaters, o incidente foi
exaustivamente pesquisado também pelo ufólogo norte-americano Robert Hastings,
que entrevistou, entre outros indivíduos, a principal testemunha dos fatos, o
coronel Charles Halt, em 2006.
No
dia 27 de dezembro de 1980, dois oficiais da segurança da Força Aérea
Norte-Americana (USAF) viram luzes estranhas do lado de fora dos portões da
base de Bentwaters. Pensando que se tratava de um avião acidentado, os homens
pediram permissão para investigar aquilo. O que viram, ao se aproximarem, foi
um objeto brilhante que descreveram como tendo aparência metálica e formato
triangular. O UFO tinha uma luz pulsante na parte superior e uma série de luzes
azuis embaixo. Parecia estar pairando ou pousado sobre alguma espécie de trem
de aterrissagem. Quando os dois patrulheiros se aproximaram, a nave manobrou
entre as árvores e desapareceu. Nesse exato instante, os animais numa fazenda
vizinha entraram em verdadeiro alvoroço. O UFO foi visto novamente cerca de uma
hora depois, perto do portão dos fundos do mesmo complexo militar...
Há
uma ligação entre o desenvolvimento de armas nucleares no planeta, na década de
40, e a grande incidência de avistamentos de UFOs desde aqueles anos até hoje.
Creio que seja um dos motivos pelos quais os EUA e demais países mantêm uma política de "acobertamento" em torno do Fenômeno UFO...
No
dia seguinte foram encontradas três depressões com cerca de quatro centímetros
de profundidade e 18,5 cm
de diâmetro no local onde o objeto foi visto. A área foi inspecionada e tanto o
solo quanto uma árvore próxima apresentaram índices alterados de radiação. Mais
tarde, naquela noite, outra luz vermelha redonda foi observada passando entre
as árvores. Era pulsante e em determinado momento disparou partículas
cintilantes, dividiu-se em cinco fragmentos brancos, para finalmente
desaparecerem. Logo depois, três objetos com aspecto de estrela foram
observados no céu, dois ao norte e um ao sul. Todos se moviam rapidamente em movimentos
angulares acentuados e exibiam luzes vermelhas, verdes e azuis. Os objetos ao
norte tinham forma elíptica, o do sul permaneceu visível por duas ou três
horas. Dos UFOs eram disparados ocasionalmente raios de luz, alguns dos quais
desciam na direção de um depósito onde eram guardadas armas nucleares táticas....
As bases de Bentwaters e Woodbridge ficam próximas de instalações da
Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Este
caso é o ponto central da pesquisa do ufólogo Robert Hastings. Segundo ele, há
uma notável ligação entre o desenvolvimento de armas nucleares no planeta, na
década de 40, e a grande incidência de avistamentos de UFOs desde aqueles anos
até a atualidade. Ele acredita que um dos motivos pelos quais o governo dos
Estados Unidos mantém uma política de acobertamento em torno do Fenômeno UFO é
a relutância em reconhecer a existência de seres inteligentes e superiores
monitorando e, às vezes, interferindo no funcionamento de suas armas nucleares.
Haveria evidente interesse destas inteligências alienígenas em vigiar nosso
progresso nesta área e nossa capacidade de nos autodestruirmos.
Desde
1973, Hastings já entrevistou mais de 80 militares da Força Aérea
Norte-Americana (USAF), tanto da ativa quanto da reserva, que tiveram algum envolvimento
em casos do gênero. Essas testemunhas relatam contatos extraordinários com
UFOs, cujas implicações têm óbvia relevância para a segurança nacional dos
Estados Unidos e até para todo o planeta. Desde 1981 ele já fez palestras em
mais de 500 faculdades e universidades de seu país, sempre apresentando farta
documentação para sustentar suas afirmações – particularmente após a liberação
de documentos secretos por intermédio da Lei de Liberdade de Informação
[Freedom of Information Act, FOIA]. O extenso trabalho de Robert Hastings está
publicado em seu recente livro UFOs and Nukes [UFOs e Armas Nucleares, Author
House, 2008], com mais de 600 páginas de sólida documentação, que em breve será
lançado no Brasil pela coleção Biblioteca UFO, do Centro Brasileiro de
Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV). Robert Hastings é uma das grandes
estrelas do III Fórum Mundial de Ufologia, a ser realizado em Curitiba, em
junho deste ano. Seus artigos estão disponíveis em seu site
www.ufohastings.com
Recentemente o entrevistado aceitou e passou a fazer parte
do Conselho Editorial da Revista UFO, na condição de consultor. Vamos à
entrevista:
- Como
o senhor começou a se interessar pelo Fenômeno UFO? - - Meu pai serviu na Força
Aérea Norte-Americana (USAF) durante 20 anos. Em 1966 ele foi transferido para
a Base Aérea de Malmstrom, em Montana, que era e ainda é um complexo de mísseis
nucleares do tipo Minuteman. Eu tinha apenas 16 anos na época e ainda estava na
escola, mas trabalhava como zelador três noites por semana na torre de controle
de tráfego aéreo daquela base. Certa noite, em março de 1967, testemunhei
quando os controladores da Administração Federal de Aviação (FAA) acompanharam
cinco UFOs pelo radar. Fiquei sabendo que aqueles objetos estavam realizando
manobras perto dos locais de mísseis, a sudeste da base. Foi assim que surgiu
meu interesse pelas aparições de discos voadores sobre regiões onde há armas
nucleares.
-Em
suas pesquisas, o senhor descobriu que bases de mísseis nucleares, como a de
Malmstrom, têm sido sobrevoadas por UFOs em caráter intenso. O que mais
descobriu sobre esses episódios? Muita coisa. Sobre este caso de Malmstrom, por
exemplo, soube que o ex-oficial de lançamento de mísseis, capitão Bob Salas, e
seu comandante, coronel Fred Meiwald, hoje na reserva, confirmaram a presença
de UFOs durante o que chamamos de oscar flight [Vôo oscar, que significa um
grupo de 10 mísseis lançados e controlados por uma instalação de controle de
lançamento ou launch control facility, LCF]. Oscar, echo, índia etc, do jargão
aeronáutico, são nomes dados para identificar cada vôo por uma letra, como se
faz no controle de tráfego aéreo, e foram usados na noite de 24 para 25 de
março. Os dois militares estavam 20
m debaixo da terra, na cápsula de lançamento, que é
subterrânea, mas Salas recebeu um chamado que dizia que um UFO discóide
vermelho estava pairando bem acima do portão de segurança do controle de
lançamento. Segundos depois, a maioria ou todos os mísseis entraram em status
de alerta, ou seja, pararam de funcionar. O coronel Meiwald confirmou que dois
outros militares foram enviados ao local para investigarem e viram um segundo
ou talvez o mesmo UFO. Ambos os oficiais foram posteriormente interrogados por
agentes do Escritório de Investigações Especiais da Força Aérea [Air Force
Office of Special Investigations, AFOSI] e se comprometeram a guardar segredo
sobre o incidente. Salas nada revelou até 1995, quando começou a falar
publicamente sobre o caso. Meiwald confirmou o relato de Salas, mas ainda
hesita em falar sobre o assunto.
Os
mísseis balísticos intercontinentais Minuteman, dos EUA, estão na mira dos visitantes...
-O
senhor também teve a confirmação destes fatos a partir de outras fontes? -Sim.
Entrevistei também o ex-tenente Bob Jamison, na época oficial de alvo de
mísseis, que ajudou a reiniciar o programa de mísseis do oscar flight. Há um
resumo de seu relato em meu artigo UFO Sightings at ICBM Sites and Nuclear
Weapons Storage Areas [Observações de UFOs em Locais de Mísseis ICBM e em Áreas
de Armazenamento de Armas Nucleares, em fase de preparação para publicação na
Revista UFO], publicado em meu site. Jamison diz que ele e os outros oficiais
que trabalhavam na seção de alvo foram informados da atividade ufológica que
teria levado à paralisação do hangar de manutenção de mísseis, antes de irem
para o campo. Um blecaute anterior, em pleno vôo, ocorreu na manhã de 16 de
março, durante o echo flight. O coronel aposentado Walter Figel, um dos
oficiais de lançamento naquele dia, confirmou que recebeu o chamado de um
guarda da segurança relatando um UFO grande e redondo pairando acima de um dos
mísseis do echo flight. Segundos depois, os 10 mísseis ali armazenados
começaram a falhar, um após outro. O comandante de Figel, Eric Carlson, disse
que não se lembra do evento, mas confirmou que no decorrer dos anos recebeu
muitos chamados dos guardas sobre alerta de mísseis em Malmstrom, enquanto
avistamentos de UFOs lhe eram relatados.
- Também entrevistei um
antigo membro da equipe de alvo, na época o sargento técnico N. Henry Barlow, a
respeito de seu envolvimento com o reinício dos mísseis do echo flight. Sua
declaração completa está em meu livro, mas resumidamente foi isto que ele me
disse: “Quando voltamos ao Controle de Lançamento do echo flight soubemos do
que aconteceu. Uma equipe havia chegado ao local aquela tarde e não conseguia
fazer funcionar a segurança através da antena parabólica ou da instalação de
suporte. Por isso, colocaram ali dois homens da polícia aérea. Houve um momento
em que um deles saiu para urinar e notou que não estava caindo neve em sua cabeça,
mas caindo em toda a volta”. Ele olhou para o alto e observou um círculo de
luzes bem acima. Levou um susto e tanto, voltou correndo ao trailer e acordou
seu parceiro. O colega saiu com uma câmera, que eles, aliás, não tinham
permissão de usar – mas os rapazes, às vezes, quebravam algumas regras. “O
objeto tinha saído de cima da cerca e tirei algumas fotos. Mas quando fomos
interrogados na base, confiscaram a câmera e o filme”, disse Barlow. Há um
texto excelente sobre a paralisação de mísseis nestes dois casos escrito por
Bob Salas e pelo pesquisador Jim Klotz, que fez a investigação inicial dos
incidentes, no endereço www.cufon.org/cufon/malmstrom/malm1.htm. Os incidentes
também são extensivamente abordados no livro de Salas e Klotz, Faded Giant [Gigante
Obscurecido, Book Surge, 2005], e em meu livro -"UFOs and Nukes", já mencionado,
e que logo estará em português.
-De
acordo com testemunhos que obtive de militares e até mesmo de documentos
liberados pela própria Força Aérea Norte-Americana(USAF), naves alienígenas já
foram avistadas sobre muitas áreas de depósito de armas em várias partes dos
Estados Unidos, onde são guardadas bombas e ogivas nucleares ...
Há
outros casos de UFOs que paralisaram mísseis nucleares nos Estados Unidos?
-Segundo minhas fontes, todas oficiais na ativa ou na reserva da Força Aérea
Norte-Americana (USAF), sim, houve outros casos do gênero e em outras bases
também. O ex-oficial de alvo de mísseis Bob Jamison, que ajudou a realizar o
programa de mísseis oscar flight na Base Aérea de Malmstrom, relatou-me que
vários testes de lançamento foram paralisados por UFOs mais ou menos duas
semanas depois. Ele não se lembra do vôo exato em que isso ocorreu, mas
possivelmente foi o india flight. Além disso, outro membro da equipe de alvo, o
sargento técnico John Mills, de plantão na Base Aérea de Ellsworth, em Dakota
do Sul, contou-me que um vôo inteiro, o echo, e um parcial, o delta, foram
paralisados por UFOs em dezembro de 1978. Na época do incidente ele estava
trabalhando na base de mísseis Delta-3, quando um objeto em forma de losango
pairou sobre o local, emitindo um profundo zumbido. Logo depois, o míssil no
silo parou de funcionar. Quando Mills voltou à base, oficiais de alta patente
interrogaram vários membros da seção de alvo e o pessoal da manutenção,
obrigando-os a manterem silêncio quanto ao ocorrido. Ele soube que uns 13 ou 14
mísseis pararam de funcionar naquela noite em circunstâncias semelhantes. Um
resumo deste caso também está disponível em meu site, com o título de "Like a
Diamond in the Sky" ["Como um Diamante no Céu"]. Suspeito que muitos outros
incidentes semelhantes tenham ocorrido, mas é uma tarefa extremamente difícil
encontrar as testemunhas, verificar seus registros militares e credibilidade, e
mais ainda convencê-los a falar.
O
livro do entrevistado, UFOs and Nukes, publicado no final de 2008 nos Estados
Unidos,
-Há
outros tipos de incidentes envolvendo UFOs e arsenal nuclear?
-Sim, já foram
avistados UFOs sobre muitas áreas de depósito de armas em várias partes dos
Estados Unidos, onde são guardadas bombas e ogivas nucleares. De acordo com
testemunhos de militares e até mesmo documentos liberados pela Força Aérea
Norte-Americana (USAF), isso aconteceu em bases aéreas em Malmstrom, Loring e
Wurtsmith, no outono de 1975. Também nas unidades de Kirtland, Warren e
Bentwaters, em 1980. Como nos casos envolvendo mísseis, desconfio que UFOs
sobrevoaram depósitos de armas em outras ocasiões no decorrer dos anos, mas não
temos dados de tais incidentes. Conforme explico em meu livro UFOs and Nukes
[UFOs e Armas Nucleares, prestes a ser lançado pela coleção Biblioteca UFO],
discos voadores sobrevoaram também laboratórios nucleares em Los Alamos e Sandia,
além das usinas de produção de material radioativo de Oak Ridge, Handford e
Savannah. Já foram vistos também perto de navios da Marinha norte-americana que
participavam de testes termonucleares no Oceano Pacífico, na década de 50, e em
locais de experimentos atômicos menos poderosos no Nevada. Igualmente, já acompanharam
caças B-52 em vôo, que, como se sabe, portam armas nucleares. Em suma, os UFOs
monitoram praticamente cada aspecto do programa de armas atômicas dos Estados
Unidos e os locais onde elas são instaladas e guardadas, desde o fim da década
de 40 até hoje...
-Qual
é o caso ufológico mais surpreendente que o senhor conhece, vindo de uma fonte
militar????
-Acho
que o Caso Big Sur, ocorrido naquela região da Califórnia, foi o mais
dramático. Em 15 de setembro de 1964, um UFO desativou uma ogiva nuclear que
estava em um míssil lançado da Base Aérea de Vandenberg, em pleno vôo. Dois
ex-oficiais, o tenente Bob Jacobs e o major Florenze Mansmann, confirmam o
caso. Jacobs filmou o incidente através de uma câmera telescópica de alta
potência e Mansmann analisou o filme. Ambos disseram que depois que a ogiva se
separou do míssil um UFO com cúpula apareceu e voou ao redor dela, disparando
quatro raios de luz contra a mesma. Segundos depois, a ogiva parou de funcionar
e caiu no Oceano Pacífico a centenas de quilômetros de seu alvo. O major disse
ainda que a CIA confiscou o filme.... [Veja detalhes deste caso e o filme no DVD
Destino Terra, código DVD-024 da coleção Videoteca UFO. Confira na seção
Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: www.ufo.com.br]. Minha investigação do
caso está disponível em meu site. Parece, portanto, que os UFOs podem desativar
ogivas nucleares em vôo também, pelo menos em casos isolados. Se ocorresse um
confronto nuclear em alta escala entre os Estados Unidos e a Rússia, por
exemplo, não se sabe o que poderia acontecer, pois haveria milhares de ogivas em vôo. Será que uma frota
de UFOs poderia ou desejaria intervir para neutralizar tal evento? Simplesmente
não sabemos. Eu me pergunto se os soviéticos, hoje russos, também tiveram
problemas semelhantes durante seus testes com mísseis, todos estes anos....
Parte
da instalações da Base Aérea de Malmstrom, da USAF, localizada do Montana e
onde estão guardadas armas nucleares. UFOs têm sido registrados constantemente
sobre o local....
- Em
suas pesquisas sobre o Caso Bentwaters, ocorrido em 1980, e de acordo com os
depoimentos das testemunhas, o senhor nota alguma semelhança entre a descrição
do UFO aterrissado na Floresta Rendlesham e a nave resgatada em Roswell, em
1947, ou algum outro detalhe de todo o incidente – manobras por parte da nave,
possível acobertamento das autoridades, reação das testemunhas etc – que o faz
pensar no Caso Roswell?
- De todas as pessoas que alegam ter visto os destroços
do UFO acidentado em Roswell, penso que o relato do ex-tenente da USAF Walter
Haut é o mais digno de crédito. É bom lembrarmos que as evidências sugerem que
o objeto atingiu o solo 120
km a noroeste de Roswell, onde se despedaçou, criando um
campo de detritos. Depois disso, levantou-se de novo por um breve período de
tempo, antes de cair definitivamente, 65 km a norte da cidade. A declaração de Haut,
liberada após sua morte, confirma todos esses fatos e afirma que o comandante
da base da Força Aérea do Exército em Roswell, coronel William Blanchard,
chegou inclusive a mostrar os destroços a ele [Naquela época ainda não existia
a Força Aérea Norte-Americana (USAF) e a Aeronáutica do país estava incorporada
ao Exército]. Ele disse que teve permissão de observar a uma distância segura o
objeto recém recuperado no deserto. Tinha aproximadamente 5 m de comprimento e não era
muito largo, além de cerca de 2,5
m de altura e formato oval. Sua superfície parecia
metálica e não tinha janelas, nem vigias, asas, calda ou qualquer trem de
aterrissagem visível.
O
Caso Roswell é certamente um dos mais contundentes da história da Ufologia
Mundial. Mas o de Bentwaters, na Inglaterra, também é bastante impactante. Por
favor, fale-nos um pouco mais dele...:
- Sim, sem dúvida. O episódio é espantoso,
assim como o Caso Bentwaters. Neste evento, de dezembro de 1980, o objeto que
aterrissou na Floresta Rendlesham tinha um formato triangular, segundo o
ex-oficial de segurança da USAF Jim Penniston. Entretanto, outros militares que
faziam guarda no depósito de armas também afirmaram ter visto UFOs no mesmo
local, pelo menos em duas outras noites daquela semana, entre o Natal e a
véspera do ano novo. Um deles, cujo nome não posso revelar, disse que o objeto
era tão brilhante que não se podia olhar diretamente para ele. Por isso não viu
sua forma. Notou, porém, a luz voar subitamente na direção da torre de guarda
do depósito, quase raspando nela, antes de sumir na floresta. Outra testemunha,
Robert Charlie Waters, também viu um UFO perto do prédio, em outra noite
daquela semana, e disse que percebeu aquele objeto multicolorido girando e
pairando sobre a base, quando então começou a descer lentamente em direção à
mata. Era grande e tinha uma luz na parte de baixo que se projetava até o chão,
como um bastonete ou alguma coisa assim.
De
todas as pessoas que alegam ter visto os destroços do UFO acidentado em
Roswell, o entrevistado acredita que o relato do ex-tenente da USAF Walter Haut
é o mais digno de crédito
Consta
que, no decorrer do avistamento na Base de Bentwaters, o objeto disparou raios
de luz que pareciam laser antes de se afastar em alta velocidade. É verdade que
o depósito de armas foi danificado pelos raios? ---Quando entrevistei o coronel
Charles Halt, hoje na reserva, ele me disse que esta informação equivocada
partiu de Peter Robbins, em seu livro Left at East Gate [À Esquerda em East Gate , Marlowe,
1998]. Disse-me também que jamais afirmou que qualquer estrutura da base fora
penetrada ou danificada por raios de luz. Pelo que pôde ver, um ou mais raios
foram projetados de cima para perto do depósito, mas Halt não soube dizer se
chegaram a atingi-lo. Ele ouviu pelo rádio que os raios iam na direção do
local. Quando isso aconteceu, os objetos estavam próximos do depósito de armas
da Base de Bentwaters, ao norte da instalação, mas só um deles pairou acima e
lançou rapidamente um raio sobre o prédio. Os outros permaneceram a oeste de
onde estavam as testemunhas, bem distantes.
-O
que mais o senhor descobriu sobre este incidente que poderia nos revelar agora?
-Em 1994, bem antes de minha entrevista com Halt, outro oficial da reserva da
USAF me relatou que, após o incidente ufológico em Bentwaters, duas ogivas
nucleares foram removidas do depósito para inspeção. Essa testemunha já
trabalhou para o Programa de Segurança de Armamentos Nucleares da Organização
do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Ele afirmou ter lido um relatório que
declarava que duas bombas táticas tinham sido retiradas de um dos depósitos
pouco depois do incidente e despachadas para os Estados Unidos, para vistoria.
Ele comentou ainda que não sabia dos resultados da inspeção porque havia
ocorrido muitos anos antes de seu período na OTAN. Seja como for, se levarmos
em conta esse depoimento, parece que a USAF se preocupou muito com as condições
das bombas após o incidente, a ponto de removê-las do depósito. Infelizmente,
não tenho autorização para revelar a identidade do oficial que me confidenciou
isso. Suas credenciais relacionando seu envolvimento com o Programa de
Segurança de Armamentos Nucleares da OTAN são respeitáveis e considero seu
testemunho altamente fidedigno...
Muitos
incidentes envolvendo UFOs e armas nucleares foram oficialmente 'esquecidos' e
as pessoas envolvidas receberam instruções do tipo 'isso nunca aconteceu'. É
por isso que não são interrogadas a respeito dos fatos que testemunharam. Ora,
não se interroga uma pessoa sobre algo que não tenha ocorrido..
-Quando
o senhor entrevistou o tenente-coronel Halt, em fevereiro de 2006, ele lhe
disse que nunca fora proibido oficialmente de falar sobre sua experiência, e
que quando saiu da Força Aérea Norte-Americana (USAF), foi interrogado dentro
dos padrões normais de segurança, mas que o incidente com o UFO não foi sequer
mencionado. Acrescentou também que os indivíduos que o interrogaram pareciam
nem sequer saber do caso. Fiquei intrigado com esta última informação.
Significa que o fato foi muito bem abafado ou revela completa falta de
interesse pelos UFOs por parte da USAF?
-Acho que toda a série de incidentes em
Bentwaters foi tão marcante e assombrosa que só aqueles militares da USAF que
realmente precisavam saber dos fatos foram informados deles, ninguém mais.
Alguns oficiais de alta patente, incluindo o próprio tenente-coronel Halt, não
receberam informações da situação total, sabendo apenas aquilo que seus
superiores achavam que deviam. Halt declarou que outras agências governamentais
estavam investigando os incidentes, mas ele não foi oficialmente informado
sobre o trabalho delas. Soube apenas da presença de agentes na área por meio de
rumores que circulavam na base. Muitos incidentes envolvendo UFOs e armas
nucleares foram oficialmente “esquecidos” e as pessoas envolvidas receberam
instruções do tipo “isso nunca aconteceu”. É por isso que não são interrogadas
a respeito dos UFOs. Não se interroga uma pessoa sobre algo que não tenha
ocorrido.
O
cético norte-americano James McGaha insistiu em afirmar que a luz vista na
Floresta Rendlesham era apenas da torre de um farol, embora o tenente-coronel
Halt tenha deixado claro que tanto o farol quanto a luz foram vistos ao mesmo
tempo. Em seu artigo The UFO Chronicles [Crônicas Ufológicas], o senhor diz que
muitas pessoas, cientistas e leigos, que não conhecem o testemunho de Halt
sobre o incidente aceitaram passivamente a “explicação” de McGaha. Parece que,
infelizmente, isso acontece em muitos casos, inclusive no Brasil. Será que o
medo do desconhecido é o motivo para essa prontidão em aceitar explicações
convencionais para fenômenos não identificados, e mais ainda, essa propensão
para difamar os pesquisadores e as testemunhas por eles entrevistadas? Penso
que há muitas razões por trás da reação difamatória dos céticos e dos debunkers
[Ridicularizadores] em relação ao Fenômeno UFO. Em parte, é uma questão de ego.
Isto é, quando oferecem suas explicações, apresentam-se como pessoas que sabem
todas as respostas, mas a verdade é que nunca investigaram os fatos que
combatem. O ego desses indivíduos é tão grande que se dão o direito de
acreditar que resolveram o mistério dos UFOs usando apenas sua suposta argúcia
intelectual, que só eles vêem. Essas pessoas são apenas preconceituosas,
existem aos montes por aí e não merecem que percamos tempo com eles. Argumentar
com essas auto-intituladas autoridades, independente de sua formação acadêmica
e habilidades intelectuais, é inútil. Mas há outra categoria de debunkers na
Ufologia, um grupo que, se investigarmos suas origens, veremos que tem
estreitos vínculos com o governo dos Estados Unidos. Como venho afirmando,
décadas de pesquisa da conexão entre UFOs e arsenais nucleares revelaram
dezenas de casos em que objetos voadores aparentemente monitoraram e às vezes
até interferiram em armas atômicas. O grupo mais ativo de céticos nos Estados
Unidos hoje é o Comitê de Investigação Cética [Committee for Skeptical Inquiry,
CSI], cujo nome anterior era Comitê para Investigações Científicas de Alegados
Fenômenos Paranormais [Committee for the Scientific Investigations of Claims of
the Paranormal, CSICOP]. O CSI publica a revista Skeptical Inquirer, que tenta
desmascarar os UFOs.
Há
outros céticos que combatem ardentemente a Ufologia, alguns até sem formação
científica e que ainda assim se aventuram a condenar a presença alienígena na
Terra. E de fato, a maioria sequer se dá ao trabalho de investigar os casos
ufológicos que combatem ou atuam a mando do governo. É verdade. Quando comecei
a investigar a vida dos líderes do CSI, descobri que o editor da Skeptical
Inquirer, Kendrick Frazier, trabalhou por mais de 20 anos como especialista em
relações públicas – em outras palavras, um defensor pago – para o Programa
Nuclear Norte-Americano, instalado nos laboratórios de Sandia. No mesmo
período, Frazier desmentia que houvesse um acobertamento do Fenômeno UFO por
parte do governo, incluindo o incidente de Big Sur, no qual, segundo dois
ex-oficiais da USAF, um UFO disparou raios de luz para derrubar uma ogiva
nuclear em pleno vôo. Se lermos sua revista, veremos que Frazier é citado como
redator científico, numa referência aos seus livros relacionados à ciência. Foi
preciso ir mais a fundo para descobrir que Frazier também trabalhou para o
governo por duas décadas, porque sua autobiografia não menciona tal fato. Uma
omissão muito curiosa, em minha opinião.
-Estariam
nossos visitantes tentando nos alertar e, até mesmo, impedir uma catástrofe
nuclear?
-Há
outros céticos que também estão tentando denegrir a pesquisa ufológica devido à
sua ligação com o governo dos Estados Unidos?
- Sim,
outro líder do CSI, James Oberg, também já trabalhou em segredo para o programa
nuclear dos EUA, prestando serviços à Força Aérea Norte-Americana (USAF). Uma
de suas tarefas era supervisionar a segurança do trabalho realizado por seu
grupo. Quando o Caso Big Sur foi divulgado pelo tenente Robert Jacobs, hoje na
reserva, Oberg o criticou. Depois que Jacobs divulgou a história do UFO que
disparou contra a ogiva, Oberg o censurou por revelar informações
ultra-secretas. “Ele me escreveu e se identificou como porta-voz de certos projetos
da NASA. Criticou minhas afirmações e insinuou que eu revelaria também outros
segredos nucleares, como os relacionados com a ogiva nuclear”, disse-me Jacobs,
que é um patriota e jamais faria isso.
- A
trajetória do CSI surgiu com o falecido Philip J. Klass, que até hoje é
considerado o maior combatente que a Ufologia já teve. O que o senhor pode nos
falar dele?
Ele foi um dos principais debunkers do CSI, quando a entidade ainda
era CSICOP. Klass tratou Jacobs com agressividade após ele ter publicado a história
da ogiva. Durante a correspondência áspera entre Jacobs e Klass, após o
primeiro ter ignorado as repetidas exigências para responder às acusações,
Klass citou algumas referências para se sustentar, entre as quais o almirante
Bobby R. Inman, ex-diretor da Agência Nacional de Segurança, que também foi
diretor assistente da CIA e da Agência de Inteligência da Defesa (DIA), e o
tenente-general Daniel O. Graham, também ex-diretor da DIA. Klass não só deu os
nomes desses homens a Jacobs, mas também seus endereços postais, e lhe disse:
“Ambos trabalharam comigo e me conhecem, bem como os meus trabalhos para a
revista Aviation Week”. Todas essas autoridades citadas pelo arquicético Philip
Klass são, sem dúvida, interessantes, se considerarmos sua resposta sempre
pronta àqueles que questionavam seus motivos. Sempre que o acusavam de não ser
um cético quanto ao Fenômeno UFO, mas agente de desinformação a serviço do
governo norte-americano, Klass se fazia de indignado e ridicularizava tal
idéia. E quem ele escolheu para apresentar como referência para apoiá-lo em sua
carta dirigida a Jacobs?
-Dois
dos mais altos oficiais de inteligência no governo dos Estados Unidos!...
-O
que os céticos dizem a respeito de suas afirmações?
-Bem,
como eu expliquei, existem os verdadeiros céticos e os debunkers. O primeiro
grupo tem dúvidas quanto ao que afirmo, mas pelo menos eles consideram os dados
apresentados. A maioria diz que, como os documentos não são empíricos, não
comprovam a realidade dos UFOs. Aceito a crítica, mas digo que mesmo as evidências
não empíricas são necessárias na tentativa de analisar o que está ocorrendo
fora do conhecimento público e da comunidade científica, sob o manto de segredo
de estado. Já os debunkers rejeitam minhas descobertas sem nem sequer
examinarem os fatos e os documentos liberados. São arrogantes e se dizem
científicos. Mas a história revelará o que são de fato. Neste aspecto,
admiro muito o doutor Bernard Haisch, um astrônomo e verdadeiro cético. Ele
próprio define um cético nestes termos: “Trata-se de um indivíduo que pratica o
método de suspender o julgamento, que aplica um raciocínio lógico e imparcial
próprio do método científico, mostra-se disposto a considerar explicações
alternativas sem preconceito baseado em crenças prévias e busca evidências para
verificar sua validade”. Pela definição de Haisch, poucos cientistas são
verdadeiros céticos do Fenômeno UFO.
-E
quanto às suas fontes militares, incluindo as da reserva, como elas reagiram
quando o senhor trouxe a público as histórias que lhes contaram?
-Deram-me
apoio total. Eles acreditam, assim como eu, que o povo norte-americano e a
população mundial merecem saber a verdade acerca da conexão entre UFOs e
arsenais nucleares. Essa é obviamente uma informação muito importante, que o
governo dos Estados Unidos vem mantendo em acirrado clima de segredo.
Chegou a hora de expor os fatos como
eles são. Penso que a humanidade
precisa saber que os seres que pilotam os UFOs estão interessados em nossas armas
atômicas, as têm monitorado e até interferido em seu funcionamento. Isso
obviamente denota não apenas interesse, mas preocupação pelo que fazemos em
nosso planeta...
-Através
da Lei de Liberdade de Informação, arquivos da USAF, do FBI e da CIA sobre a
conexão de UFO com arsenais nucleares foram liberados e confirmam a contínua e
inegável presença alienígena em locais onde estão armas atômicas nos Estados
Unidos. Esse tipo de atividade ufológica acontece em outras partes do globo,
como no Paquistão, França e Índia, além da Grã-Bretanha, obviamente, onde
também há tais armamentos?
-Sei
de alguns incidentes dramáticos que ocorreram na antiga União Soviética graças
a documentos liberados pela KGB e ao testemunho de oficiais do exército daquele
país, hoje na reserva. Por exemplo, segundo o tenente-coronel Vladamir
Plantonev, um UFO foi visto em 04 de outubro de 1982 perto de uma base de
mísseis balísticos intercontinentais próxima do vilarejo de Byelokoroviche, na
Ucrânia. Plantonev me relatou que
parecia um disco como dos filmes de ficção científica. Não tinha janelas e sua
superfície era totalmente lisa. O disco fez uma curva como um avião e não
emitiu qualquer ruído.
Incidentes envolvendo UFOs e arsenais
nucleares na antiga União Sovética também foram registrados e são conhecidos
graças a documentos liberados pela KGB e ao testemunho de oficiais do exército
daquele país. Um caso notório é o de
um UFO perto de uma base de mísseis balísticos intercontinentais na Ucrânia
- O
que ocorreu então?
- Enquanto o UFO estava próximo da base, um
número desconhecido de mísseis nucleares subitamente se ativou. Diante dos
olhos apavorados da equipe de lançamento, que não sabia o que fazer, a seqüência
automática se iniciou e prosseguiu durante 15 segundos, até
voltar também enigmaticamente ao modo “stand by”. Outro oficial da reserva, o
coronel Igor Chernovshev, declarou que as luzes sinalizadoras dos dois painéis
de controle acenderam – tais luzes são as que mostram que os mísseis estão sendo
preparados para lançamento. “Normalmente, isso só aconteceria se
fosse transmitida uma ordem de Moscou”, disse-me Chernovshev [Veja detalhes
deste caso e o filme no DVD UFOs: Conexão Russa, código DVD-027 da coleção
Videoteca UFO. Confira na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO:
www.ufo.com.br]. Um incidente muito parecido ocorreu pelo menos uma vez nos
Estados Unidos, na Base Aérea de Minot, em meados da década de 60, segundo uma
de minhas fontes, o ex-oficial da USAF e lançador de mísseis Minuteman David
Schuur. Quanto à possibilidade de tais “incidentes” em outros países detentores
de armas nucleares, embora eu tenha certeza de que ocorreram, é muito difícil
obter informações. De vez em quando aparecem artigos na internet a respeito de
avistamentos de UFOs perto de locais de arsenais nucleares no Paquistão, na
Índia ou Irã, mas não posso garantir a veracidade de tais relatos.
-Em
sua opinião, quais seriam os motivos por trás da presença tão insistente de
UFOs em locais onde há armas nucleares?
-Assim
como a maioria de minhas fontes pensam, também creio que os tripulantes dos UFOs estão tentando
alertar as potências mundial quanto ao perigo potencial dessas armas para o
futuro da raça humana. Talvez também estejam demonstrando seus poderes
superiores ao governo dos Estados Unidos e da Rússia, principalmente, com a
intenção de intimidá-los, para que os militares de cada um desses países saibam
que eles, os ETs, são capazes de lidar facilmente
com qualquer reação hostil de nossa parte. Há outras explicações
possíveis para o que tem ocorrido, mas creio que este cenário é o que melhor apresenta
os fatos.
Os
céticos norte-americanos Philip Klass [E], já falecido, e James Oberg, que
combatem os UFOs como funcionários do governo dos Estados Unidos, informação
que omitem de suas biografias.
-O
senhor já foi assediado ou ameaçado pelo governo norte-americano devido às suas
atividades e revelações?
-Em
1982, pouco depois de eu ter começado a falar em faculdades e universidades dos
Estados Unidos a respeito da presença dos UFOs em locais de arsenais nucleares,
comecei a ter problemas estranhos com meu telefone, geralmente enquanto
conversava com militares ou outros pesquisadores. Inúmeras vezes, pouco depois
de falar com essas pessoas, o telefone tocava e, quando eu atendia, ninguém
dizia nada, embora ouvisse barulho de fundo, e a pessoa, então, desligava após
alguns segundos. Penso que alguma agência, a CIA ou a Agência de Segurança
Nacional, tentava me intimidar, ou pelo menos fazer com que eu soubesse que
estão monitorando minhas atividades. Mas não me preocupo com tais coisas. Acho
que são ossos do ofício, por assim dizer. Houve uma ocasião, em 1985, em que
uma pessoa me seguiu sem se disfarçar, provavelmente tentando me amedrontar.
Era um homem grande, com cabelos brancos ou loiros, vestindo um terno escuro e
dirigindo um Chevrolet branco. No dia anterior, eu tinha dado uma palestra na
Universidade de Nevada, em
Las Vegas , e perguntei à platéia se alguém sabia da
existência de uma base secreta – nem se conhecia o nome na época – no Deserto
do Nevada. Isso foi três anos antes da Área 51 chegar às manchetes dos jornais
em todo o mundo. Creio que o sujeito no Chevrolet tinha ordens de me seguir
abertamente para me desencorajar a visitar a Área 51 ou de me encontrar com
alguém que soubesse de sua localização e atividade. Naquele dia fiquei um pouco
nervoso, mas sei que procurei encrenca quando fiz aquela pergunta na noite
anterior. Assim que saí dos limites de Las Vegas, o homem no Chevrolet acelerou
e me seguiu de perto a mais de 100
km por hora. Se eu freasse, seu carro bateria atrás do
meu. De repente, ele desacelerou, deu a volta e retornou a Las Vegas. Estava apenas tentando me dizer algo como
“fica esperto”, imaginei na hora.
-Em
sua opinião, quem são os pilotos, os ocupantes dos discos voadores, que alguns
ufólogos chamam de ufonautas?
-Se
analisarmos muitos relatos sérios de avistamentos dos tripulantes de UFOs, em
casos de aterrissagens próximas ou quando os objetos pairam a baixa altura,
parece óbvio que estamos sendo visitados por seres de raças diferentes, provenientes de
outros mundos. Serão eles extraterrestres, interdimensionais ou
talvez até humanos de um futuro distante em viagem no tempo? Quem sabe? Veja
que hoje nossos físicos teóricos acreditam que a viagem interestelar, talvez
por toda a galáxia ou até pelo universo inteiro, ou ainda entre universos
paralelos, logo será possível. O conceito de “hiperespaço”, que hoje ganha
popularidade, permite viajar a uma
velocidade superior à da luz e até no tempo. Claro que nossos cientistas
ainda não têm evidência empírica de tais feitos, pois nossas descobertas
científicas estão aquém disto, mas pelo menos alguns agora já consideram estas
situações como possíveis realidades. Creio
que outras espécies já descobriram como funciona o “cosmos” na questão da
viagem interestelar, e podem chegar aqui com relativa facilidade, até
rotineiramente.
-Além
do caso ocorrido na Base Aérea de Malmstrom, o senhor já viu um disco voador?
- Como
meu pai trabalhou na Força Aérea Norte-Americana (USAF) por duas décadas, sempre
estive por perto de aeronaves desde muito jovem, e aprendi a reconhecer vários
tipos delas, tanto aterrissadas quanto em vôo. Ainda sou muito bom para identificar a
maioria dos aviões comerciais e militares que vejo, mesmo a distância. Além
disso, passei a me interessar por astronomia aos 12 anos, em 1962, e gosto de
observar as estrelas desde aquela época. Em outras palavras, conheço aeronaves
e fenômenos astronômicos. Além do mais, adoro olhar formações de nuvens quando
faço caminhada pelas montanhas. Eu provavelmente olho para o céu mais do que a
maioria das pessoas e, por isso mesmo, tenho uma oportunidade muito maior de
ver algo realmente incomum, se aparecer. Entre 1971 e 2001, observei seis
objetos aéreos não identificados, cada um em uma ocasião diferente, que
certamente não eram aviões nem fenômenos naturais. Três deles eram bolas de luz
de variadas cores movendo-se silenciosamente e de modo errático, dois eram
discos prateados e o outro era um artefato prateado em forma de charuto. Todos
estes casos me deixaram bastante impressionado e descobri que muitos vizinhos
também tiveram experiências semelhantes, o que indica que aquela região é
bastante proeminente em ocorrências ufológicas.
-O
que o senhor deduz de tamanha atividade?
- Todos
esses avistamentos foram notáveis, por um motivo ou por outro. Por exemplo, uma
das bolas de luz se movia lentamente quando a vi, bem acima das Montanhas
Sandia, perto de Albuquerque, Novo México, em fevereiro de 1993. De repente, ela fez
um retorno acentuado, uma curva em U, e acelerou. Como o objeto sobrevoou dois
pontos separados na montanha e eu os conhecia, usei um mapa para calcular que o
UFO percorreu cerca de 14 km
em dois ou 3 segundos!..
-Testes de lançamento de mísseis balísticos
intercontinentais têm sido acompanhados por UFOs há anos, e as ogivas que
contêm têm sido desativadas ou simplesmente danificadas, Qual é a reação
das platéias quanto às estarrecedoras informações que o senhor passa em suas
palestras?
- Já me apresentei em mais de 500 faculdades e
universidades nos Estados Unidos, em 27 anos. Como meu programa de pesquisas se
baseia em informações liberadas dos arquivos do governo norte-americano e nos
testemunhos de oficiais que entrevistei, minhas palestras são fartamente
documentadas. Especulo muito pouco quando apresento o conteúdo dos documentos e
das declarações que me são dadas pelos militares, da ativa ou na reserva. Meu
público aprecia esta abordagem factual do acobertamento ufológico e geralmente
se impressiona quando lhes revelo como os UFOs se interessam pelas armas
nucleares. Muitas
pessoas jamais ouviram falar deste aspecto do fenômeno e ficam perplexas.
- Quais são seus planos para continuar
divulgando suas descobertas?
- Quero que minhas
pesquisas sejam conhecidas pelo maior número de pessoas possível, e espero que
meu livro “UFOs and Nukes” - seja traduzido e publicado no maior número
possível de países, a exemplo de como ocorrerá agora no Brasil, sob comando da
Revista UFO, com a qual fechei contrato para publicação da obra. Não
tenho problemas de ego e não preciso ver meu nome nos jornais ou na internet,
nem preciso ver meu rosto na televisão. Na verdade, sou um sujeito bastante
discreto que gosta da solidão do deserto do Novo México. Mas as informações que
minhas fontes me deram todos estes anos são importantes demais para ficarem
comigo e merecem ser divulgadas a todo mundo. Por isso, continuarei a usar a
internet, a mídia, as palestras e as entrevistas, como esta, para apresentar os
fatos. Espero que aqueles que lerem este texto me ajudem, pedindo a outras
pessoas que pesquisem a atividade ufológica em locais onde há arsenais
nucleares. Isso é algo muito real e que precisa ser exposto. O possível uso
dessas armas numa futura guerra afetará todos os seres humanos, de uma maneira
ou de outra. Todos os países e todas as culturas do mundo estão sob ameaça.
Penso que os alienígenas estão tentando dizer às potências nucleares que elas
devem se livrar de seus arsenais atômicos. Claro que o Pentágono e o Kremlin
querem manter tudo isso em segredo. Entretanto , farei de tudo para que este
segredo seja compartilhado com todas as pessoas que encontrar pela frente, em
todos os países da Terra. Esta é uma missão que levo muito a sério."
"Testes" Nucleares...
FONTE DE PESQUISAS:
Agradecimentos: DEPARTAMENT OF DEFENSE USA - DEPARTAMENTO DE
DEFESA AMERICANA/ ROBERT HASTINGS/NASA/ USAF/ /FOX/ WARFARE DIVISION/ REVISTA E
ARQUIVOS UFO/US NAVY/Google Imagens