MITOLOGIAS -
VAI ME DIZER "QUE NÃO SABIA"......
25 de dezembro......
êêêhhhhhhh.....!
"O culto de Mitra, deus do Sol, e da Guerra - que no terceiro século depois de Cristo era a religião oficial do Império Romano, exerceu uma influência muito grande sobre o cristianismo, o qual começou a sofrer transformações, "absorvendo e incorporando diversos símbolos" do mitraísmo, bem como no aspecto formal, copiando as cerimônias e as indumentárias sacerdotais.
A celebração do Natal Cristão, em 25 de Dezembro, surgiu de uma colagem com as solenidades dedicadas a Mitra, cujo nascimento era comemorado no solstício do inverno (no hemisfério norte), indicado no calendário romano como sendo no dia 25, em vez do dia 21 ou 22, como realmente acontece, em termos astrológicos.....
A celebração do nascimento de Mitra, em Roma, era festejada na madrugada do dia 24 de Dezembro, como o "Nascimento do Invicto", uma alusão ao nascer de um novo Sol (num novo ciclo anual).
A representação incluía a imagem do "menino Mitra". Foram encontradas figuras desse "menino", em Treveris, e a semelhança com as imagens cristãs do menino Jesus, são incontestáveis.....
Até ao ano 680 dc. não se usava a figura do Cristo crucificado, como símbolo do cristianismo, mas o cordeiro, que era igualmente um símbolo "mitraico".....
Este natal nada tem a ver com o verdadeiro Messias...
É só mais um dia pagão e consumista ........".
Desculpa..... mas a verdade às vezes dói né.......
Então, Pesquisem cada vez mais e estudem (ainda dá tempo.....)
MAIS DETALHES: Mitra pertence às mitologias persa, indiana e greco-romana. Na Índia e Pérsia representava a luz (deus solar). Representava também o bem e a libertação da matéria. Chamavam-na de "Sol".
Existem referências a Mitra e a Varuna de 1400 a.C., como deuses de Mitanni, no norte da Mesopotâmia....
Entre os persas, apareceu como filho de Aúra-Masda, deus do bem, segundo as imagens dos templos e os escassos testemunhos escritos, o deus Mitra nasceu perto de uma fonte sagrada, debaixo de uma árvore sagrada, a partir de uma rocha (a petra generatrix;
Mitra é por isso denominado de petra natus).
Segundo Heródoto, Mitra era a deusa Afrodite Urânia, trazida pelos assírios com o nome Mylitta e pelos árabes com o nome Alitta.....
Mitra, assim como os demais deuses persas, não tinha imagens, templos ou altares, porque, diferentemente dos gregos, os persas acreditavam que os deuses tinham uma natureza diferente da dos homens.
(...)
O culto de Mitra chegou à Europa onde se manteve até o século III.
Em Roma, foi culto de alguns imperadores, denominado Protetor do Império......
O símbolo de Mitra era o touro, usado nos sacrifícios à divindade. A morte do touro, que representaria a Lua, era característica desse mistério que se espalhou pelo mundo helênico e romano por meio do exército.
A partir do século II o culto a Mitra era dos mais importantes no Império romano e numerosos santuários (Mithraea, singular Mithraeum) foram construídos.
A maior parte eram câmaras subterrâneas, com bancos em cada lado, raras vezes eram grutas artificiais.
Imagens do culto eram pintadas nas paredes, e numa delas aparecia quase sempre Mithras que matava o touro sacrificial.
Algumas peculiaridades do mitraísmo foram agregadas a outras religiões, como o cristianismo.
Por exemplo, desde a antiguidade, o nascimento de Mitra era celebrado em 25 de dezembro.
O mitraísmo entrou em decadência a partir da adoção do cristianismo como religião "oficial"(aspas) do Império Romano.
A principal razão para a decadência do 'mitraísmo frente ao cristianismo, foi o mitraísmo não ser tão inclusivo quanto a religião cristã.
O culto a Mitra era permitido apenas aos homens, e ainda assim apenas aos homens iniciados em um ritual que acontecia somente em algumas épocas do ano.... (hm-hm!...)
O ritual de iniciação na 'religião mitraica' consistia em levar o neófito até o altar de Mitra, amarrado e vendado, onde o sacerdote oferecia a ele a Coroa do Mundo, colocando-a sobre sua cabeça.
O neófito deveria recusar a coroa e responder: "Mitra é minha única coroa".
fonte:
Campbell, Joseph, "As máscaras de Deus: mitologia ocidental" - tradução Carmen Fischer. São Paulo: Palas Athena, 2004. E agradecimentos à gladius & LibertAr....
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